Certa vez eu, todo animado, mostrei a alguém, pela
primeira vez, as Cataratas do Iguaçu que eu já conhecia de outras tantas
ocasiões. Paramos no mirante onde as Cataratas se apresentam a nós em todo seu
esplendor e disse, todo pimbão: “Eis aqui
as famosas Cataratas. Que tal?” Como resposta, recebi esta lapidar frase,
acompanhada de uma feição de total enfado e pouco caso: “Ah, eu já conhecia por foto!”
Se eu estivesse ali em estado
de ereção total, meu pobre bilauzinho teria, automaticamente, se recolhido à
sua insignificância. Foi um balde de água gelada e de broxeza!
Mas, que delícia, a vida não
nos reserva só momentos de água gelada e broxeza. Ela também guarda em si, por
muitas vezes em cantinhos bem escondidos, o oposto da broxeza: o esplendor da
satisfação maior. Da felicidade plena. O espocar dos fogos mil, com nenhum
deles sendo de “artifício”! Os fogos de nosso corpo, nossa alma e nossa mente,
encaixadas em momentos únicos e sublimes!
Esta magia já havia visto, por “n”
vezes, em filmes de Hollywood e afins. São aqueles chamados, filmes piegas! São
aqueles adorados pelas donzelas (e alguns donzelos) de plantão, e odiados pelos
ditos “cultos e cabeça” : alguns, provavelmente petistas (rs), diriam que são
armadilhas e bobagens impostas pelos ianques para nós, povinho subdesenvolvido.
São, diriam eles, lavagem cerebral para nos manter alienados quanto à (dura)
realidade.
De minha parte, hoje eu digo
que nenhum filme “piegas” consegue ser tão envolvente e emocionante quanto o
SEU filme piegas! Não há diretor, roteirista ou produtor capaz de fazer, no
real, uma “catarata” mais bela e esplendorosa do que aquela que existe ali, ao
vivo e em cores!
O SEU filme nenhuma lente -
seja a zoom, a grande angular ou qualquer outra - consegue captar em sua
plenitude. O SEU filme não consegue ser mostrado, por quem quer que seja e/ou a
quem quer que seja, com tudo que ele, de fato, tem e é!
Hoje, MEU filme é pura “pieguice”!
E, saibam todos, eu nunca havia visto este filme!
DÊ
PLAY
Viva a nossa louca sanidade.
Viva a nossa sadia loucura.
“In vino (& sativa) veritas.”
À vida.
Há vida.
A VIDA!
DÊ
PLAY
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