Embalado com a novela mexicana
da vez, vulgo Lava-Jato, fui outro dia rever “Todos Os Homens Do Presidente”,
com as duas feras, Dustin Hoffman e
Robert Redford! PQP, gente, isso tudo aconteceu entre 1972 e 1974. Ou seja,
quarenta e quatro anos atrás! Cacildis!!!! Tenho certeza que 80% dos usuários brasileiros
do facebook ainda não tinha nem nascido. Hoje, vejo como é importante voltar
para a história e aprender com ela. Sei que alguém já disse, em algum lugar e
em algum tempo que, quando não aprendemos com o passado, ou com os erros,
corremos o risco de repetí-lo(s).
Dois aspectos se destacam na
novela Watergate: a primeira, é a dica essencial do “Deep Throat” (anos depois identificado como sendo
o agente do FBI, W. Mark Felt), quando ele disse que, para chegar aos
verdadeiros culpados, era só...SEGUIR O DINHEIRO!
O segundo aspecto, faz-me lembrar
também da prisão do Al Capone e outros tantos chefões que, por mais numerosa
que fossem as evidências de “n” crimes cometidos por estes mafiosos, o caminho
mais fácil para prendê-los era por uma “mera” e mixuruca sonegação fiscal (Al
Capone), ou outra bobagem qualquer, tipo cheque sem fundo, multa de trânsito ou
qualquer outra estupidez, só p/ colocar
o vigarista no xilindró. Depois da prisão pela “bobagem”, viriam, de fato, as
comprovações dos crimes maiores!
Exemplo? Se é verdade que o
sapo bêbado surrupiou um faqueiro de ouro, doado pela rainha Elizabeth em mil
novecentos e sessenta e tal,
pronto: ele que vá em cana por este mero
“roubinho”. Depois, já em cana, ressuscitaremos os outros zilhões de crimes
deste crápula! Simples assim.
Outra maneira, zoando um pouco
com coisa séria, poderia ser a contratação, em regime de urgência, que ficaria
a cargo do “Bessias” a entrega do termo de posse/contratação, o Eriberto França
para motorista particular do capo!
Aí então, poderíamos dar vida a
uma piadinha que conheço desde os tempos em que a Zika era só mulher do
Cartola.
A ela:
O sapo bêbado estava em
trânsito, para alguma outra maracutaia qualquer, quando seu motorista (Eriberto
França ?), sem querer, atropelou e matou um cachorro que havia acabado de sair
da casa de número x, na rua y. O “gran capo”, sempre preocupado com a lisura e
transparência dos seus atos, ordenou imediatamente que seu motorista se
dirigisse à casa de onde havia saído o au-au e comunicasse o infeliz acidente.
Assim fez o subalterno
motorista, que não era, ainda, o Jaques Wagner. Foi até a casa e.... não
voltava, não voltava, não voltava....parecendo ter sumido.
O larápio-mór, preocupado,
desceu do carro e foi lá conferir o que estava acontecendo. Deparou-se com a
casa toda em festa, som no último volume (tocando “Eu te amo meu Brasil, eu te
amo...”), boca livre para bebida e churrasquinho, e o Eriberto França carregado
nos ombros da multidão em júbilo, como o grande troféu do campeonato ganho.
Ao se deparar com tal cena, o
sapo bêbado cobrou explicações. O Eriberto disse apenas:
“ – Não sei, querido! Fiz o que
o senhor pediu. Vim aqui e disse... Eu sou o motorista do Lula. Eu atropelei e
matei o cachorro. Foi o suficiente para a festa começar, querido!!!”
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