Etiópia. Num país que só chega
até nós através de notícias trágicas de fome, guerras, e epidemias encontra-se
uma das mais belas formas de comunhão com a natureza e com o meio em que se
vive. A Tribo de L’Omo, que é assim chamada por viver próxima ao rio de L’Omo,
foi acompanhada durante seis anos pelo fotógrafo Hans Sylvester. Vivem próximos
a uma região vulcânica, que lhes fornece uma imensa paleta de pigmentos ocre,
vermelho, caulim branco, verde revestido, amarelo luminoso ou cinzento das
cinzas.
Fazem do próprio corpo uma
imensa tela. A força da sua arte é definida em três palavras: os dedos, a
velocidade e a liberdade. Fala-se que o objetivo das pinturas é apenas seduzir
e ficar belo. Como não existem muitos textos referentes, fica o registro para
que possamos contemplar tamanha manifestação de beleza e pura arte!
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