Adoro o exercício de fazer associação de
palavras e/ou idéias. Hoje, acordando e preparando-me para subir até Igaratá,
fui "assaltado" com o seguinte pacote, que quis logo unir com alguma
lógica: Pasárgada + A Banda + Oportunidade Perdida
Pasárgada/Igaratá é mole. Lá, pretendo, serei
amigo do Rei! Até pq, convenhamos, este Rei pode ter uma filha, quem sabe. Tendo-a,
ela será uma Princesa, compreendes? Por ora, só conheço mesmo por lá uma certa
Cabeça de Jerico. Mas vamos dar tempo ao tempo...
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- PASÁRGADA
Cantarolando "A Banda", lembrei-me de
"O Bonde". Sem não antes, confesso, lembrar-me também e sem vergonha,
já que tenho também o meu saudável lado
sem-vergonha, da A Bunda. Mas esta é uma outra história que ficará para uma
outra hora. O papo aqui é sério. Por ora...rs
"O Bonde" me trouxe duas outras
lembranças: "Veja ilustre
passageiro, que belo tipo faceiro...." e "o bonde da vida"
que pode passar em frente à sua casa e vc, distraído/a, perdê-lo. Perder o
bonde da vida. Mas, imagino, ou quero que assim seja, só perdemos o bonde...se
não estamos no ponto, concorda? Se estamos no ponto, só um breve aceno faz o
bonde parar p/ que você o pegue! Teoricamente então, só haveria um jeito de você
"perder o seu bonde": é não estar no ponto. Ou distraído/a, sei lá!
No ponto, mas olhando para o outro lado. Olhando pro ontem. Aí, meu
camaradinha, o bonde realmente passará e vc perderá a viagem!
Assim associei Banda /(bunda) / Bonde
A Oportunidade Perdida, também com facilidade,
acaba se atrelando tanto à Pasárgada quanto ao Bonde. Com todo respeito, eu
diria que é tudo farinha do mesmo saco. Como diz a foto que abre este meu post,
citando a três coisas que nunca voltam: a flecha lançada, a palavra pronunciada
e a oportunidade perdida!
Mas eu estava mesmo a toa na vida e o meu amor
me chamou. Era p/ ver a banda passar, cantando coisas de amor.... mas para meu
desencanto o que era doce acabou....
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- A BANDA
A Banda passou. O Bonde passou. A oportunidade passou!
Perdi a viagem? Mas
eu acenei p/ que o bonde parasse. Juro que acenei. Acho que o motorneiro é que
estava desatento e não me viu. Eu juro que estava no ponto e acenei, mas o
motorneiro não me viu mesmo.
Ainda bem que de longa data já sei que "tudo na vida é passageiro, menos o
motorneiro e o cobrador"!
Emaranhando de vez tudo e mais um pouco,
termino, como Drummond, me perguntando: "E agora, José?"
Agora? Vou-me embora p/ Igaratá! Antes que eu
perca o bonde, ou a banda ou....
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- E AGORA, JOSÉ
* O José Wilker, infelizmente, já não vai mais; já foi. Eu ainda posso ir.
Entonces.... bóóóóóóóra!!!!!!
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