Subida p/ Igaratá adiada para amanhã (acordo e
subo), resolvi dar mais um pulinho aqui. Saí p/ ver umas coisinhas e coisa e
tal e depois parei p/ comer e bebericar algo.
Lá pelas tantas chamei o simpático e atencioso
garçom e pedi:
"- Por
favor, pede p/ me fazer um x-salada. Mas, olha, pede p/ ser sem maionese,
caprichar nas rodelas de tomate e com o queijo beeeeemmmm derretido, ok?"
Lá foi ele.
Em seguida levantei p/ ir fazer um xixi básico
e, passando ao lado do caixa, deu p/ ouvir a moçoila fazendo o meu pedido ali
na janelinha que dá prá cozinha:
" -
Sai um x-salada!"
Então. Pois é. É assim mesmo, né? Vai brigar,
espernear, xingar, lamentar?
Do
yourself, my brother! If you can, do yoursef or..."
Lembrei-me deste longo e profundo post que aqui
coloquei, nos idos de 2013, em uma fase ainda um pouco mais ranzinza com as
pessoas e o mundo:
Mas, saindo dos x-salada(s) da vida e
mergulhando nas profundezas d'alma, o que muda?
Se não nada, muito pouca coisa! Vivemos querendo
que as coisas e até as pessoas sejam do jeito que NÓS gostaríamos que fosse. Vivemos
quase que exigindo que seja do nosso jeito, ou botando a bronca no trombone,
quando não é! Até no amor agimos assim. Queremos que o amado/a amada seja do
jeitinho que gostaríamos que fosse. Depois vem o tal de Platão e fala sobre o
amor platônico e vc não sabe de onde ele tirou isso...rs
Não adianta insistir. Ou siga insistindo, se
quiser. Gosta de dar murro em ponta de faca? Este é o seu jeito; dar murro em
ponta de faca? Então tá. Mas depois não venha reclamar pro "dotô" que
está com a mãozinha dodói!
Onde eu quero chegar? Até onde der p/ chegar e aí
está a sacada: eu tento mesmo, o quanto me for possível tentar, que isto ou
aquilo, ou até no amor, as coisas sejam e aconteçam como gostaria. Acho que é
um desejo universal, mesmo que tolo. Afinal, somos todos grandes tolinhos neste
mundo.
Mas me faz bem saber que a minha parte eu fiz. A
minha lição de casa foi feita. Se ela, ao esbarrar no outro, parou e não seguiu
adiante, são outros quinhentos. É essencial, para mim, e meu jeito de ser,
saber que fiz tudo que estava ao meu alcance. Que fiz tudo que ME competia. Não
vingou? A Tetê deve saber as razões. Pergunte p/ ela, se quiser!!
Terceirizar a responsabilidade sobre os acontecimentos que vc gostaria que
acontecessem, é mesmo o "ó do borogodó!"
Fez a xepa na feira e sobrou só com um limão? Tente
fazer a melhor limonada possível, uai!! Ou vai seguir querendo uma laranjada??
Ou mude o rumo da prosa. Ou o prumo da rosa, sei
lá!!!
Ou espere a noite chegar, para experimentar a
vida pelo prisma do genial Millôr quando
diz que...
"De
noite, todos os pardos são gatos"!!
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