Aprendi que o enigma da esfinge
dizia “decifra-me ou devoro-te”. Ok,
muito bem. Era este o enigma da esfinge.
Mas agora vou falar de censura. Sobre
censura. O ato que simplesmente, por vezes é imposto à vc e ao seu pensar! Falarei
sobre censura, sem surra!
Mudo então o enigma para “censura-me ou decifro-te”
Certa feita, uma libertária * ao
extremo, usou da vitrine da net para expôr um conto seu. O fez toda orgulhosa e
depois pediu a opinião dos seus súditos leitores
- Pausa para uma melhor definição:
Libertária
adj.
Que se pauta nas idéias e/ou doutrinas que afirmam e desejam a liberdade
absoluta.
Que é seguidor do anarquismo.
Que tende a seguir doutrinas baseadas na liberdade absoluta.
s.m. Indivíduo libertário; sujeito que defende a liberdade absoluta.
(Etm. libert(ar) + ário)
OK, definição feita. Sigamos.
Que é seguidor do anarquismo.
Que tende a seguir doutrinas baseadas na liberdade absoluta.
s.m. Indivíduo libertário; sujeito que defende a liberdade absoluta.
(Etm. libert(ar) + ário)
OK, definição feita. Sigamos.
A esta altura da minha vida já não
faz o mínimo sentido dizer alguma palavra sobre o conto (digamos que era sobre
encontros & desencontros). Só me interessa o que veio depois.
Dei a minha opinião. QUIS dar a
minha opinião. Que foi esta:
“Se este conto
nasceu pronto...ponto p/ o seu autor; que encanto! Mas se este é um canto, um
tanto quanto, vindo do seu pranto...que espanto é seu autor!
Autor de pouca altura, com sua beleza tão madura, compondo tal descompostura, trajando a armadura de uma alma toda dura... deixando aqui sua moldura! Sem doçura e sem lisura.
100 amargura(s)
Em meu canto, dou um desconto por este conto ter nascido de seu pranto; e, afinal... pondo o ponto no final, sobrou o final do conto.
Não sou santo, mas me espanto e me desencanto, tanto, com esse conto desse encontro e desencontro.
Sei que não me encontro, mas quanto espanto ao ler o conto do encontro.
O ex-pranto, hoje conto, é o desencanto desse encontro. Que espanto! Quanto pranto! Muito pranto e pouco conto!
E se me espanto...não canto; conto!
Fico tonto.
Fica o pranto.
Segue o ponto.
E mais não conto. Canto!
PRONTO.”
Autor de pouca altura, com sua beleza tão madura, compondo tal descompostura, trajando a armadura de uma alma toda dura... deixando aqui sua moldura! Sem doçura e sem lisura.
100 amargura(s)
Em meu canto, dou um desconto por este conto ter nascido de seu pranto; e, afinal... pondo o ponto no final, sobrou o final do conto.
Não sou santo, mas me espanto e me desencanto, tanto, com esse conto desse encontro e desencontro.
Sei que não me encontro, mas quanto espanto ao ler o conto do encontro.
O ex-pranto, hoje conto, é o desencanto desse encontro. Que espanto! Quanto pranto! Muito pranto e pouco conto!
E se me espanto...não canto; conto!
Fico tonto.
Fica o pranto.
Segue o ponto.
E mais não conto. Canto!
PRONTO.”
Fui sumariamente censurado. Sem surra, mas
censurado. Minha opinião foi deletada!
Ou ela dizia ser libertária mas não o era, ou achou-me, digamos....”enigmático”
demais, em minha (re)definição de enigma.
Será que decifrei-a? Será que disse freira? Sei lá eu!
Será que decifrei-a? Será que disse freira? Sei lá eu!
Esta “surra” que levei ensinou-me demais. Esta
kafkaniana surra que levei mto fortaleceu umas tantas convicções que tenho e
defendo.
Sou mesmo um anarquista!
Nenhum comentário:
Postar um comentário