25 de jun. de 2016

Já conhecia por foto



Certa vez  eu, todo animado, mostrei a alguém, pela primeira vez, as Cataratas do Iguaçu que eu já conhecia de outras tantas ocasiões. Paramos no mirante onde as Cataratas se apresentam a nós em todo seu esplendor e disse, todo pimbão: “Eis aqui as famosas Cataratas. Que tal?” Como resposta, recebi esta lapidar frase, acompanhada de uma feição de total enfado e pouco caso: “Ah, eu já conhecia por foto!”

Se eu estivesse ali em estado de ereção total, meu pobre bilauzinho teria, automaticamente, se recolhido à sua insignificância. Foi um balde de água gelada e de broxeza!

Mas, que delícia, a vida não nos reserva só momentos de água gelada e broxeza. Ela também guarda em si, por muitas vezes em cantinhos bem escondidos, o oposto da broxeza: o esplendor da satisfação maior. Da felicidade plena. O espocar dos fogos mil, com nenhum deles sendo de “artifício”! Os fogos de nosso corpo, nossa alma e nossa mente, encaixadas em momentos únicos e sublimes!

Esta magia já havia visto, por “n” vezes, em filmes de Hollywood e afins. São aqueles chamados, filmes piegas! São aqueles adorados pelas donzelas (e alguns donzelos) de plantão, e odiados pelos ditos “cultos e cabeça” : alguns, provavelmente petistas (rs), diriam que são armadilhas e bobagens impostas pelos ianques para nós, povinho subdesenvolvido. São, diriam eles, lavagem cerebral para nos manter alienados quanto à (dura) realidade.

De minha parte, hoje eu digo que nenhum filme “piegas” consegue ser tão envolvente e emocionante quanto o SEU filme piegas! Não há diretor, roteirista ou produtor capaz de fazer, no real, uma “catarata” mais bela e esplendorosa do que aquela que existe ali, ao vivo e em cores!

O SEU filme nenhuma lente - seja a zoom, a grande angular ou qualquer outra - consegue captar em sua plenitude. O SEU filme não consegue ser mostrado, por quem quer que seja e/ou a quem quer que seja, com tudo que ele, de fato, tem e é!

Hoje, MEU filme é pura “pieguice”! E, saibam todos, eu nunca havia visto este filme!



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Viva a nossa louca sanidade. Viva a nossa sadia loucura.

“In vino (& sativa) veritas.”

À vida.
Há vida.
A VIDA!


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