27 de abr. de 2016

UFA!


Não, gente, não estou trazendo aqui esta expressão de alegria e satisfação, comemorando o final dos dez dias de calor escaldante. Até porque, tolinhos que somos, passamos dez dias reclamando do calor escaldante, e hoje acordamos reclamando da ventania, do micro-frio e da garoa, como se a vida não fosse uma sucessão infinita de estações. Nosso lado jurássico precisa mesmo estar sempre reclamando de algo ou alguém! Faz parte do nosso sub-desenvolvimento psíquico.

Como todo fogo que muito consome, nossa batalha para apagá-lo deparou-se com todas as labaredas típicas de um incêndio: ali estiveram as labaredas das tristezas, do choro, dos risos, das (parcas) gargalhadas, do silêncio, do (auto) boicote, da fuga, do desespero, das mentiras, conscientes ou não,  da (artificial) euforia, de algumas internações, com ou sem aspas e tudo mais!

Hoje o meu UFA! Vai para ilustrar o momento meu em meu casamento com a Mimi. O casamento comigo mesmo. Estamos tal e qual os bombeiros que já extinguiram o fogo, em pleno processo de rescaldo: checar tudo o que foi salvo – e salvamos tudo que era de maior valia – e procuramos possíveis focos escondidos que ainda possam conter fagulhas, evitando assim que ele recomece.

Neste estado de mais pura comemoração, vou elencar aqui (que chique – rs) os mais preciosos dos “bens” salvos do incêndio. Vamos ao Top Nine então:


·      *  Não quero numerá-los, já que todos foram  bens simplesmente essenciais salvos das labaredas:

(            (A)  Reconhecer e agradecer ao passado, já agradecido anteriormente aqui:
  http://simbolofalicoeocacete.blogspot.com.br/2016/04/tranque-o-velho-e-mate.html

   Graças a ele, cheguei onde cheguei. Não tivesse ele sido como foi, não estaria hoje como estou. Básico assim.


(              (B)  O reconhecimento óbvio (e esta listagem será também ela uma sucessão de obviedades) à Emília, noiva que nunca desistiu de levar-me ao altar e convidar-me para a lua-de-mel com o mundo

(             (C)     Não necessito mais gritar!!!! Falar alto!!!! Exagerar nas exclamações e/ou nas interrogações!!! Fui claro??? Agora falo pianinho, quase que como um sussurro. O importante é que eu me ouça além daqueles que estiverem, de fato, próximos a mim! Chega de gritaria!!!!! (rs)


(              (D)  Ode ao Matheus, Pauleca e Gu (bixo, com x mesmo), que com paciência de Jó também me mostraram que vínculos familiares sadios também existem. Não são moscas brancas.

(             (E) Homenagem a todos os meus mestres que nunca me viram, que através de seus escritos, músicas, poemas, livros, filmes, palestras, peças de teatro e tudo mais, tanto me mostraram, ensinaram e me sensibilizaram. Afinal, Fernandinho,  meu xará amado, “tudo vale a pena, se a alma não é pequena!”


(           (F) Ouvir mais o Sr. Freud, quando nos ensina sobre charutos (“às vezes um charuto é apenas um charuto.” E ponto final. Mais charuto e menos pelo em ovo ou mimimi! Ode à Mimi, mas “xô” mimimi.

(             (G)  Desistir, estufando o peito, de participar de qualquer corrida de revezamento. Me nego, terminantemente, a participar de qualquer corrida deste tipo. Não pego o bastão de ninguém. Não passo o meu bastão para ninguém. A minha corrida, de obstáculos, é minha, e meu objetivo, simplesmente, é chegar ao final, como o desafio da minha vida, vencido!


(           (H)  Neste acordar/despertar, enxergar também que, a partir do fogo extinto, cabe em minha vida o amor a uma segunda pessoa. Que a cumplicidade, a mão dupla dos sentimentos e as trocas, estejam todas elas envoltas com uma roupagem de amianto, a prova de incêndio! Vida longa ao melhor, agora duplicado!

(             (I)   Finalmente, a vitória maior. Justamente por ser a maior, a mais óbvia de todas elas. Descobri ser eu um puta de um companheiro, boa gente prá caralho (sorry, meus palavrões seguirão – rs), prá me fazer companhia. Amor-próprio alcançado. Pleno enamoramento comigo mesmo. Sossego, paz e felicidade!


·        ** O décimo Top, prá fechar e arredondar  a conta, fica para “amanhã”, já que não sou trouxa!



UFA!

DÊ PLAY





23 de abr. de 2016

Tranque o velho e mate



Lembro-me que, quando “aborrecente”, costumava zoar com esta expressão: “tranque o velho e mate”. Ela era usada como mero chiste. Uma bobinha, tola e pueril brincadeira, para dizer outra coisa que não era para trancar nenhum ancião incauto (dentro do armário?) e depois matá-lo. Era só uma brincadeirinha de criança ou aborrecente. Brincando, como sempre gostei, com as palavras e suas múltiplas "traduções".

Na época eu também não era velho, evidente. Também não tinha o hábito de sair por aí filosofando a qualquer “bom dia” que se desse, acho que fazendo mais parte do ensinamento do Freud quando disse que  “às vezes um charuto era apenas um charuto”. Não buscava, digamos, pelo em ovo.

Depois cresci. Virei bobo. Ou como também dizia naquela ocasião, ou já preconizava, sei lá, “o homem nasce, cresce, fica bobo e casa!”. Cresci, fiquei bobo...e casei! Era tudo correndo com uma certa força da tal da roda-viva, cantada pelo compositor cubano Chicón Buarquez. Fui no embalo.

Hoje, sou avô. Por enquanto, só do Matheus, mas já fui avisado pela Paula e pela Didi (nora fantástica), que é bom eu ir me preparando por mais coisa que vem por aí. Parece que querem que eu seja tetra avô. A irmã do Matheus e duas outras donzelas via Gu & Didi. Virarei tetra. Pensando em chamar o Galvão Bueno p/ gritar: É TETRA, É TETRA!!!!!!

Como depois descasei, fiquei meio sem saber para onde ir, já que a máxima que eu seguia terminava no “...fica bobo e casa”!

Mas todo estes prolegômenos”, como diria o Enéas, é só prá dizer algo bem sucinto: hoje, após uma longa e árdua batalha, fiz as pazes com o meu passado. Graças a ele, ou com ele, aos trancos e barrancos, entre tapas e beijos, altos e baixos, acertos e erros, sorrisos ou lágrimas, cheguei até aqui!

Se fosse atacado por alguma pieguice musical, diria, como Bebeto Carlos que, “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi!”

Hoje já não quero mais, nem trancar o velho, e muito menos matá-lo. Até porque sou parte interessada, já que pertenço hoje à terceira idade. Trancá-lo, seria tirar dele o direito ao prazer de/em degustar as coisas boas que minhas batalhas acabaram, hoje, me proporcionando. Matá-lo, seria uma espécie de suicídio. “Se chorei ou se sorri...chorei e sorri.” Hoje, novos tempos. Mais sorriso, menos choro. Mais charuto e menos pelo em ovo!

Por tudo isso, ao meu passado, hoje não dedico mais nada próximo de “tranque o velho e mate”. Digo, simplesmente, por tudo que passei, e em paz, reconhecendo todo o vivido como válido e  necessário, meu “thank you very much!”, metido a brincalhão das palavras que sigo sendo!

Qualquer coisa, hoje, “disco M para Martar!”


Em PAZ!!



18 de abr. de 2016

A gazela furiosa


Ontem, na memorável sessão da Câmara dos Deputados, a gazela furiosa ou, mais de acordo, foriBUNDA (ops), protagonizou a cena mais lamentável do dia: logo ele, Aero-Willys, que se diz metido (ops) a defensor dos pobres e oprimidos, das minorias segregadas e coisas do gênero, teve a atitude mais vil, rasteira, nojenta e imperdoável para alguém que quer ter o respeito dos outros poderia ter.

Mostrou-se um heterofóbico (rs), vulgar e nojento.  Metido (ops) a falar grosso, a descer o pau (ops) e a querer bater o pinto (ops) na mesa. Mostrou-se, tal e qual o beato e alcoólatra Gim Tônica, uma gazela “indóssil” e “focil”, como diria o Sr. Marcelo Odebrecht (rs).

O Bolsonaro, claro, pode não ser flor que se cheire, mas a gazela é sim uma flor que se dá (ops) e que desabrocha ao cair da noite (rs), despetalando-se para algum gineceu do seu florido jardim.

Agora, só nos resta  uma saída: cassar, ou mesmo caçar a gazela furiosa, por quebra do decoro parlamentar. A quebra está devidamente registrada em vídeo, junto com sua covarde fuga pós sua obra-prima executada.




Afinal, o que é um ponto vermelho na Câmara? É uma gazela furiosa fugindo dos seus caçadores de ontem e cassadores de amanhã!

Mas, sejamos benevolentes e vamos dar à gazela, como brinde maior,    dois últimos grandes prazeres em sua vida como parlamentar:

         Vamos cair de pau em cima dele (ops) e depois vamos mandá-lo tomar no **


SEM CUSPE!!!

1 de abr. de 2016

CELSO DAMIEN



Chorado, velado e enterrado em janeiro de 2002, EIS QUE o Damien reaparece.

Através de uma “mesa branca” montada lá por Curitiba, conseguimos fazê-lo voltar, para um papinho com Romeu Tuma Jr. (lançando o livro “Assassinato De Reputações”), e a deputada Mara Gabrilli, além de outras pessoas que ainda serão comunicadas desta ressureição de Páscoa tardia!

A trilha sonora será a melosa “Unchained Melody”

Eles querem contar, com um pouquinho mais de detalhes, o lamentável ocorrido com o Celso Damien.

Em frente à casa de Curitiba onde montou-se esta mesa branca, notamos a formação de um grupelho de zumbis, saídos direto do set do “The Walking Dead”, tentando evitar a aparição do Damien. No grupelho, conseguimos identificar o “velho” Marcos Valério, Silvio Land Rover Pereira, Delúbio Soares, Breno Altmann, o lobista Fernando Moura, Sérgio Gomes da Silva, Ronan Maria Pinto e outras assombrações menores.
O despacho se fez necessário, visto que antes desta “mesa branca”, e após uma exaustiva e “séria” investiga$$ão (rs), descobriu-se, a respeito do ocorrido com nosso saudoso Damien, dentre outras tantas pérolas que...

...”Em 6 de março de 2002, o adolescente L.S.N. confessou ter matado Celso a tiros. Em 01 de abril, o delegado Armando de Oliveira Costa Filho, apresentou o relatório final da investigação policial, concluindo que sete criminosos sequestraram Celso Daniel por engano. Tê-lo-iam confundido com outra pessoa, um comerciante que seria o verdadeiro alvo de sequestro e cuja identidade jamais seria revelada.”


Ou seja, o Damien foi sequestrado por sete criminosos... por engano (rs)! Bem, esta foi a conclusão do delegado Armando, logo no dia 01 de abril, Dia Mundial da Mentira. Acho que este delegado já estava mesmo...armando!!

Depois também, com o passar do tempo, uma dezena (!!!) de outras testemunhas-chave do caso, morreram por causas misteriosas ou suspeitas!

Ao longe, na platéia deste circo dos horrores, estavam sentados o Sr. Lula, o Sr. Gilberto Carvalho e o Sr. José Dirceu. A Diabólica  Trindade!

Agora, via a mesa branca de Curitiba, alimentada pelo Carbono 14, Damien retorna para assombrar um pouquinho mais esta Trindade.
Culpa toda da vaidade do trio e do STF, cúmplice da Trindade: insatisfeitos por serem condenados “só” pelo roubo e desvio de alguns merrecos bilhões, correm agora um sério risco de irem para o xilindró... por ASSASSINATO!

Ainda terão saudades dos tempos em que só eram perseguidos por serem meros ladrões gananciosos, compradores de ridículos pedalinhos em forma de cisne, como bem convém e cabe a gente que, por mais endinheirada que seja, segue pobre em suas pútridas entranhas!!!!


Bem-vindo, Damien!! Conte-nos tudo!


À Diabólica Trindade, deixo este singelo joguinho, para irem se divertindo lá pela Papuda ou por Curitiba, quando chegar a hora do troco final do Damien:



DÊ PLAY



Alguém que conta tudo muito melhor que eu:


http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-31--6-20160401