Feriadão ensolarado e dá-lhe Clóvis! Visão do mar através da
minha janela, e dá-lhe Clóvis. Angústia, Liberdade deliberativa, Aguerrimento, Fidelidade
a si mesmo, Integridade, Caráter, Escolhas, Inteligência deliberativa, Filosofia
do Martelo, Confidencialidade, Ética, Moral e, para rimar, o escambau!
"(...) Você costura relações de confiança toda vez que
você for fiel a valores que afirma respeitar (...)"
Pausa para fazer um café...e retomo Clóvis com sua palestra.
Logo, ele vem com a palavra ESBOROAR e eu quase caio da cadeira. Como é?
ESBOROAR? Hummm, sei. Esboroar, claro! E sigo boiando. Grande Paulinho, de
tantas letrinhas, dançou com uma única palavra; ESBOROAR!
Ora, senhores, p/ que serve o Google, afinal? Como costumo
dizer, "tudo que não sei, o Google sabe!" Ao Google então:
ESBOROAR - Desfazer(se), Desmonorar(se), Pulverizar(se)!
Putz, pegou! Junto as palavras do palestrante Clóvis e
trago-as para o Paulo de agora, abril de 2017, em plena caminhada...de abril de
2017! Sigo com o livro da Marie Cardinal, com os palestrantes via net, com meu
santo cigarrinho, claro, com os poetas (e os metidos a), com os filósofos,
pedreiros, mundanices e...o mundo lá de fora. Lá, convivo. Lá, saio do casulo.
Lá, dou-me; ou tento. Lá, partilho, troco, socializo!
Lá, tento fazer tudo isso sem ESBOROAR!
Aumento minha velocidade de cruzeiro e volto ao nome do
tópico: AMAR-SE! De cara, já me vem uma zoação, bem padrão PF. Tirar o hífen da
palavra. Separá-las. Adoro as palavras e também a separação. Tal e qual? Como
saber. Como o saber! Alimento-me do saber! Alimento-me em querer saber!
Amar, se o momento pedir. Amar, se quiser. Amar, se for seu
desejo. Amar, se....
Amar lá fora, o outro. Amar seu (des)semelhante. Amar seu
diferente, seus defeitos, suas chatices e imperfeições, presentes no outro!
Amar o outro.
O outro? Sem antes ao menos amar-SE? Que pressa é essa? Ou é
necessidade?
Ah, tá. A necessidade faz a pressa!
Sou assaltado pela visão dos meus fracassos amorosos!
Rapidinho, relembro do Pondé assistido ontem:
"O
desencanto é sempre bom prá inteligência."
A prosa, afinal, é sobre viver ou sobreviver? Sobre a vida ou
sobre a sobrevida?
A unanimidade é mesmo burra e a obviedade é dificílima de ser
enxergada, de tão óbvia que ela é!
O AMAR-SE, pede o hífen! Sem ele, te condena a afogar-se
junto com o afogado que você pretende salvar! Você não é salva-vidas. Sua
obrigação é você!
Lembre Rousseau: " "(...) A vontade do homem fala
ainda quando a sua natureza se cala"
Lembre Nelson Rodrigues: "Minta por misericórdia!"
Ouça-se: Por misericórdia... AME-SE!
Ou, soçobre. Só sobre!
* CAPTCHA. Odeio esta obrigatoriedade exigida por diversos
sites! Preciso provar que não sou robô? Ah, me ajuda aí, Datena! É o Cartório
institucionalizado, online! Tô fora!
Em nome do amar, se...,
amar-se!
Troco uma vírgula pelo hífen! Algum interessado? Preço bom.
Pechincha!
Dependência é Morte!, como diz D. Paulo I - O Primeiro E
Único - direto do Posto Ipiranga!
Onde quero chegar, afinal? Muito mais além!
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