De
acordo com crenças antigas, divindade ou espírito cuja capacidade decidia ou
regia o destino, sendo responsável pelo desencadear dos fatos
Acho que já deu prá
ver, pelo andar da carruagem, que não vou falar aqui de "einsteins",
QI ou coisas do gênero. Não falarei de coisas do gênero mas sim, de coisas do
gênio.
Diria também que, toda
pessoa genial é geniosa, mas nem toda pessoa geniosa é genial. Muito pelo
contrário. Acho que a grande maioria das pessoas geniosas possuem pouca ou
nenhuma genialidade. Mas, com genialidade ou sem, com geniosidade ou sem,
sempre encontraremos ali, no outro, seu gênio.
Daí que fico pensando
aqui com os meus botões, se nossos encontros e desencontros na vida não seriam,
no fundo, o resultado de encontros e desencontros de gênios: entender o outro,
aceitar o outro, respeitar o outro e, principalmente, curtir o outro, nada mais
seria do que entender, aceitar, respeitar e curtir o gênio do outro. Cada um
traz o seu, inseparável do seu ser, lapidado, bem ou mal, com o passar do
tempo, carregado de um baú com zilhões de emoções vivenciadas a cada passo que
damos.
Entender um (o) gênio,
seja ele genial ou genioso, com certeza é algo complicado. Coisa prá gênio
(rs)? O gênio é mesmo o espírito responsável pelo desencadear dos fatos. Quando
são dois, são então dois espíritos responsáveis pelo desencadear dos fatos que,
imagino eu, seja o desejo maior de ambos. Mas qual espírito estará ali
prevalecendo em cada um dos envolvidos, para desencadear os fatos? O espírito
"santo"? Muito místico! Ou seria o espírito olímpico? Genial, em
época de Rio 2016! Spirit of Saint Louis? Muito aéreo! Mas também pode ser o espírito de porco, não é? Genioso!
Sabemos que tem gente que ainda cisma em buscar/encontrar
sua alma gêmea. De minha parte, contento-me em enamorar-me de uma alma gênia.
Com x % geniosa e y % genial mas, imprescindível, com alma! Se esta alma gênia
tiver um espírito que se encaixe ao meu, tanto melhor: será uma genial sacada que pode até fazer
você levar na boa a sua geniosidade! Assim sendo, longe da busca da alma gêmea,
deveria vir a busca da alma gênia ou então, ainda melhor, nem esta; não buscar
nem a gêmea e nem a gênia. Simplesmente ficar isso sim, com a própria alma,
lavada... e tocar esta nossa vida adiante,
com a alma... levada.
Após a terceira ou quarta
caipiroska bebida lá no canto do Stéfano, a R$5,00 cada, nada mais natural que
eu tenha voltado para a Pousada, esquecendo a carteira com tudo dentro, pelo
meio do caminho. Perfeito!
Meia-hora depois, voltando ao
Stéfano, reencontro minha carteira, intacta.
Correndo para pegar a camionete
4x4 do Raimundo (curioso encontrar um cearense chamado Raimundo, né não? – rs), para, de novo, atravessar o nada,
normal que eu perca meus óculos de sol. Perfeito!
Três horas depois, já tendo
atravessado o nada, estou novamente de posse dos meus óculos, também intactos,
recebendo inclusive R$ 50,00 a mais de troco dado pelo Raimundo...devida e
honestamente devolvido, no ato. A única dificuldade foi achar o Raimundo certo,
no berro, no meio de tantos Raimundos. Mas os R$50,00 foram devidamente
devolvidos.
Umas doze horas antes de pegar
o voo de volta para SS, natural, claro, que eu jogasse a chave do carro alugado
dentro do porta-malas e fechasse em seguida o dito cujo com a chave dentro. Perfeito!
Na manhã seguinte, chaveiro
chamado e porta-malas aberto. Intacto!
Faltando menos de uma hora para
devolver o carro, nada mais poderia acontecer, evidente.
Ledo engano, senhores.
Tirando o carro da garagem a
+/- 5Km/hora, dizendo que minha lerdeza era decorrente do meu lado
precavido...BUM!, peguei o toco de árvore que não havia visto, e que estava
silenciosa e sorrateiramente colocada no seu lugar que, para meu azar, era
atrás do caminho que queria fazer com o carro alugado. Perfeito!
Como já andava meio às turras
com o André, que foi o “carinha” que nos alugou o carro, nada melhor do que
devolvê-lo batido, para alegria e gozo do mercenário André que, com certeza,
ganhará umas merrecas e mais de mim, pelo sinistro, com orçamentos padrão... “pau
no c* do turista desavisado e barbeiro. É deste tipo de turista otário que eu
vivo, respiro e pago US$ 10,00 pela latinha de cerveja que bebo lá em Miami.” Perfeito!
Com todos estes contratempos,
você, caro/a leitor/a me perguntaria onde está a perfeição. Eu responderia,
tranquilo, que em lugar nenhum! Disse ter tido uma perfeita viagem e não uma
viagem perfeita!
Foi uma perfeita viagem,
recheada de vida, de eventos das mais diversas naturezas, como é, e sempre
seguirá sendo, a VIDA: um caminho imperfeito, com perdas e ganhos, com
despedidas e encontros, com desencontros e surpresas.
A viagem torna-se “viagem”, lá
longe ou no canto em que você estiver, diretamente relacionado com seu estado de
espírito. Com estado de espírito leve, feliz, zen e aberto para a vida, tudo
merece ser brindado. Não é mesmo, desassossegado Fernandinho?
Tudo vale a pena. Tudo vale as plumas. Tudo vale os brilhos, os paetês, as lantejoulas e as purpurinas. Tudo vale, na construção da sua fantasia!
Tendo ainda a felicidade, que foi o meu caso, de ter ao seu lado uma companheira 100% cúmplice e com a mesma
leveza e de bem com a vida, nada nos tira do prumo: Vai conhecer meus amigos
chatos, já que amigos de chato, chato são? Perfeito! Vai ser acordada às 3 da
manhã por um tsunami? Perfeito! Vai se deparar com um sensual mudinho, nunca dantes
visto? Perfeito! Vai se deparar com a “Senhora da Pousada” se derretendo toda
para bem servir o Doutor? Perfeito!
Desde que tudo corra a dois, em
plena sintonia, perfeito. Troquemos o
nome da Célia por Cida; perfeito! Brinquemos, por poucos minutos, de fazer
biquinho um para o outro. Perfeito! Brinquemos de crianças mimadas e melindradas. Perfeito!
Vamos combinar assim: você
recupera meus óculos que eu recupero sua jaqueta, ok? Você se “espanta” (?) com
o mudinho, que eu controlo o descontrolado tsunami. Você curte o “espanhol
zen”, que eu levo o mel!
Uma perfeita viagem! Uma
perfeita companheira e cúmplice. Um perfeito viajante!
Todos imperfeitos!
Estamos então combinados: levo
você em minhas “viagens” e você me leva junto em suas viagens. Assim, juntos,
seguiremos tendo nossas...viagens e “viagens”!
Perfeito!
* Quem se der ao “trabalho” de querer melar isso,
estará perdendo seu tempo. Mas, sem problemas. Quem porventura quiser trazer
“trabalho”, com certeza o tempo deste alguém não é mesmo precioso! Pode então
desperdiça-lo o quanto quiser. Perfeito! ** A caixinha dos óculos ficou no porta-luva do carro, claro! Perfeito!
· *** Pensei em deixar o texto mais enxuto e curtinho,
pois se ficar longo demais, corro o risco do Martin não lê-lo! Ficou longo demais
e o inglês, por este motivo, não vai
lê-lo? PERFEITO! (rs)
Ontem, vasculhando curiosidades sobre os nascidos em 09 de
julho,
encontrei este texto que segue. Sempre tentei, mas nunca consegui
com a
mesma clareza, e poesia, deste texto, explicar para os mais chegados, por qual
razão eu sempre amei tanto a terapia.
Quais eram os motivos que me faziam
buscar a ajuda de uma profissional. O texto também vai mais longe, acertando
mais uma vez na mosca: o quão importante é como este/a profissional se lança e se
entrega à nossa busca, em um casamento perfeito. “Hay que endurecerse, pero sin
perder la ternura jamás”
Esta boneca de pano é mesmo uma guerrilheira quando
necessário.
Sinto-me um privilegiado por ter tido a terapeuta que tive
ao meu lado nestes últimos anos. Ela, com toda doçura, tirou as rodinhas da
minha bicicleta; e eu saí a pedalar pelo parque...e acordei com todos os amores
ao meu lado!
Eis o texto:
Tempo de Câncer, nascidos
no dia 9 de julho Os que nascem no dia 9 de julho recebem da Lua, que é o
planeta regente do signo de Câncer, uma imaginação poderosa que permite que
eles vivam num mundo especial, cheio de cores e de imagens que muito poucas
pessoas vêem. O interessante, é que não se limitam a imaginar coisas. Eles têm
a incrível capacidade de transformar sonhos em realidade. A única condição para
que esse dom possa ser utilizado na sua plenitude é a de crescerem num ambiente
amoroso onde as muitas histórias que são mestres em contar tenham sido ouvidas
com atenção, e não confundidas com mentiras ou sinal de loucura. A natureza
sensível desses cancerianos pode ser completamente bloqueada por atitudes frias
e repressivas, principalmente na primeira infância. Quando isso acontece, só o
ouvido atento e amoroso de um bom terapeuta pode restaurar a autoestima que,
para eles é a pedra fundamental do desenvolvimento da individualidade.
Em junho de 2014, ainda estava tentando unir minhas
forças para sair da minha zona de conforto. Queria “atravessar a porta”, mas o
medo me segurava. Nada como um quinhão de “segurança” para nos estagnar, não é
mesmo? Mas, aos poucos, em meus passos de lesma, fui, pé ante pé, atravessando
a porta, em direção ao desconhecido.
DÊ PLAY
Exatamente um ano depois, junho de 2015, já estava
“do lado de lá da porta”, fora da minha zona de conforto, fazendo minha prece
para encontrar finalmente aquilo que tanto busquei, sempre. Escancarei, aos
Deuses, minha prece:
DÊ PLAY
Ainda não era hora. Não somos nós que ditamos o
momento certo. São os astros, os Deuses. Teria que se passar mais um tempo
para, junto à virada de 2015 para 2016, eu descobrisse a minha princesa, como
sempre nos ensinou meu amado Fernandinho Pessoa
DÊ PLAY
Agora sim, tendo encontrado a minha princesa,
estava finalmente pronto. Pronto para o partilhar. Então hoje, entrando nos 64
aninhos, já não quero mais nada. Tenho hoje minha “animada” vida!” Hoje, é só
alegria! Hoje amo e vivo, e beijo, “como se fuera esta noche la última vez”
Todos os dias será minha última vez!
DÊ PLAY
A “animação” do Textão foi essa. Esta é a minha
animação hoje! Esta é a minha vida multimídia. Este é o meu filme. Minha
história. Minha vida!
Desmenti o Kundera: deixei a “insuportável Lerdeza
do Ser” e troquei-a pela “Inigualável
Grandeza de SER... FELIZ!”
AMANDO!
DÊ PLAY
Chega de blá-blá-blá.
1......2.....3 : DEU!!!, Deu por hoje!!! Vambora ser feliz!
Certa vez eu, todo animado, mostrei a alguém, pela
primeira vez, as Cataratas do Iguaçu que eu já conhecia de outras tantas
ocasiões. Paramos no mirante onde as Cataratas se apresentam a nós em todo seu
esplendor e disse, todo pimbão: “Eis aqui
as famosas Cataratas. Que tal?”Como resposta, recebi esta lapidar frase,
acompanhada de uma feição de total enfado e pouco caso: “Ah, eu já conhecia por foto!”
Se eu estivesse ali em estado
de ereção total, meu pobre bilauzinho teria, automaticamente, se recolhido à
sua insignificância. Foi um balde de água gelada e de broxeza!
Mas, que delícia, a vida não
nos reserva só momentos de água gelada e broxeza. Ela também guarda em si, por
muitas vezes em cantinhos bem escondidos, o oposto da broxeza: o esplendor da
satisfação maior. Da felicidade plena. O espocar dos fogos mil, com nenhum
deles sendo de “artifício”! Os fogos de nosso corpo, nossa alma e nossa mente,
encaixadas em momentos únicos e sublimes!
Esta magia já havia visto, por “n”
vezes, em filmes de Hollywood e afins. São aqueles chamados, filmes piegas! São
aqueles adorados pelas donzelas (e alguns donzelos) de plantão, e odiados pelos
ditos “cultos e cabeça” : alguns, provavelmente petistas (rs), diriam que são
armadilhas e bobagens impostas pelos ianques para nós, povinho subdesenvolvido.
São, diriam eles, lavagem cerebral para nos manter alienados quanto à (dura)
realidade.
De minha parte, hoje eu digo
que nenhum filme “piegas” consegue ser tão envolvente e emocionante quanto o
SEU filme piegas! Não há diretor, roteirista ou produtor capaz de fazer, no
real, uma “catarata” mais bela e esplendorosa do que aquela que existe ali, ao
vivo e em cores!
O SEU filme nenhuma lente -
seja a zoom, a grande angular ou qualquer outra - consegue captar em sua
plenitude. O SEU filme não consegue ser mostrado, por quem quer que seja e/ou a
quem quer que seja, com tudo que ele, de fato, tem e é!
Hoje, MEU filme é pura “pieguice”!
E, saibam todos, eu nunca havia visto este filme!
DÊ
PLAY
Viva a nossa louca sanidade.
Viva a nossa sadia loucura.
Já já, em julho, completarei 64 anos. Minhas lembranças mais remotas da
política se remetem ao Jânio Quadros/Vassourinha, Adhemar de Barros (caixinha do Adhemar),
Carvalho Pinto (sem radar), Carlos
Lacerda versus Samuel Wainer, Cacareco e outras pérolas. Lembro-me também que,
com que orgulho gigantesco, “dei ouro para o bem do Brasil”, ostentando, todo
prosa, minha aliança de latão com estes dizeres ali. Idos tempos, Sr. Temer. “Sua
Marcela” ainda não era nem projeto. Ainda faltava muito para nascer a mulher da
sua vida. Longínquos tempos.
Hoje, fechando maio de 2016,
venho aqui escrever esta carta, com o intuito de consertar minha passividade
sobre a minha opinião quanto à situação
do MEU país, dando-me vontade agora de, já que um erro cometi, hoje,
parafraseando o distinto, conserta-lo-ei!
Li, dentre tantos
pronunciamentos do distinto, um onde o Sr. diz que “Deus lhe deu a chance de
salvar o país.” Por favor, leve este pronunciamento a sério, Sr. Presidento.
Estamos mesmo necessitando que alguém salve o nosso país e hoje, por desejo dos
astros, é o distinto quem está com a caneta e o papel na mão.
Por eu ser do tempo em que se
amarrava cachorro com lingüiça, como já expliquei, só acumulei nestes últimos,
sei lá, cinquenta anos, frustrações com a classe política. Posso contar nos
dedos das mãos, de um Aleijadinho, os políticos dos quais tive orgulho. Meu
pai, como bom paulistano da gema, era muito fã do Carvalho Pinto (sem radar) e
do Faria Lima, que me lembre, mas pouco fiquei sabendo de verdade sobre um ou
outro. Preferi sempre ser moleque de rua e deixar os assuntos adultos, para os
adultos. Lembraria, no máximo, do Hélio Beltrão, frente ao Ministério da
Desburocratização, já nos anos do, salvo engano, General Figueiredo. Luta
inglória do Beltrão; durou o tempo que ele por lá ficou. Depois, a BURROcratização
retornou com tudo, acumulando seu troco com juros e correção monetária. Ou o
Suplicy, tadinho, cantando Bob Dylan no plenário. Devia estar sem a dose diária
do Haldol, Amplictil e Gardenal dele, coitado! Ou com overdose, sei lá!
Mas, voltando, hoje nos vemos
em 2016 e, graças ao sapo barbudo et caterva, já me enfronho muito mais, com
gosto, e com asco, sobre a política do meu país. Nunca, em meus quase 64 anos,
deparei-me com nenhum Sérgio Moro (SM). Nunca conheci alguém com tamanha
coragem e empenho e, ainda mais importante, por uma graça da Tetê Espíndola, no
lugar certo. Creio piamente que existam outros SMs no país, mas, para o nosso
azar, não têm a faca e o queijo na mão. Ele próprio – SM – vem travando
batalhas quixotescas, ou kafkanianas, tamanho é o poder daqueles que ele tenta combater
e vencer! Ele, como um ser isolado e único, deu o pontapé, lá em Curitiba, em
tudo isso que aí está hoje: todo este mar de lama escancarado e exposto. Todo
este show infindável de maracutaias, roubalheiras, conchavos de quinta
categoria, podridão fétida (apesar do pleonasmo) e uma escrotice sem limites,
enquanto o nosso povo segue à míngua.
Um SM, assim como um Pelé, um Ayrton
Senna, Maria Esther Bueno, Guga e outros poucos, nascem neste país a cada
século, se muito. Um SM, na política então, nasce a cada era geológica ou
glacial da terra. É um evento mais raro do que o Papa Francisco ser pego em
atitudes pedófilas, com o perdão da comparação. Nesta hora tenho mesmo que ser
extremo e radicalizar, entrando com as duas (quatro ?) patas direto no peito do
oponente!
Brigamos muito, e seguimos (e
seguiremos brigando) para que toda a quadrilha do PT desapareça da face da
terra, para todo o sempre. Que cada um deles pague por cada crime cometido,
enjaulados e fora do convívio da sociedade. Que tenham também o mesmo fim, todo
e qualquer outro político, do partido que seja: Aécio, Cunha, Renan, Ministros
do STF ou quem quer que seja.
Mas, prezado Presidento,
deixando de lado tantos prolegômenos, eis agora o cerne da questão que me fez
vir até aqui, em pleno feriado, escrever estas linhas para o distinto:
Apesar de parcos dias na
Presidência, já ficamos sabendo de “n” nomeações do distinto, onde sentimos o
nítido cheiro de estarmos trocando seis por meia dúzia. Sai um Ministro com 9
processos e entra outro com 4 ou 5, sei lá. Sai um réu e entra outro indiciado.
Sai um ladrão e entra um canalha. Parece que o distinto só está mudando as
moscas, sem atacar o estrume vigente!
Oras, distinto, sua hora é
agora; é já! Se quer dar veracidade à graça concedida por Ele à sua pessoa, aja
AGORA. Sou leigo dos meandros da política (sou só um médico), mas acho que o
que necessita ser feito é mais límpido, claro e transparente do que um líquor
de uma pessoa saudável que, na Medicina, dizemos ser “límpido como água de
rocha!”.
O que o distinto precisa fazer,
com grau zero de dificuldade, se “tienes mismo culhones”, é nomear apenas e tão
somente seus Ministros e os outros escalões, com a nata da competência e honestidade
que, com certeza, ainda temos escondidos por este país de meu Deus.
Simplesmente nomeie os notáveis, cada qual em sua praia. Nomeie os notáveis e
insuspeitos, em todos os graus, para cercá-lo e ajudá-lo em sua árdua jornada
de pouco menos de dois anos. Nomeie sem olhar para a ficha de filiação
partidária deste ou daquele. Dê uma banana para a corja que só respira PODER e
DINHEIRO. A sede, a gula e a ânsia pelo poder, quando tratamos com a escrotice
do ser humano, não tem limites. É um buraco sem fim. A medíocre ganância não
acabará nunca, em mentes dos asquerosos e pobres políticos que aí estão. Este é
o grande legado deixado pelo, ainda solto, sapo barbudo. A mediocridade se
eternizará, se com eles estiver o poder, a caneta e o papel. E o nosso povo
seguirá sendo um punhado de “Pedro Pedreiros”, formando o “Admirável Gado Novo”!
O distinto, como já disse aqui,
tem o faqueiro inteiro e todos os queijos nas mãos para, de fato, salvar este
nosso sofrido país e mais sofrido ainda
povo. Faça isso que aqui sugiro, distinto Senhor. Então, quando acabar seu
mandato, o distinto terá um lugar de honra em nossa história – lugar já
reservado, com todas as glórias e todo mérito, para o senhor Sérgio Moro – e pegue
sua linda Marcela e vá curtir a vida a dois, orgulhoso e com sua consciência
tranquila, por cima dos seus então 77 aninhos.
Sua chance é agora, distinto.
Entre para a história do nosso país, juntando-se aos melhores ou seja, com gente da
estirpe do SM, um inesquecível divisor de águas nos futuros livros de História.
Junte-se ao SM, ao Pelé, Ayrton Senna e outros poucos, e seja também o distinto,
o ídolo de todo um país.
Ou vá para a vala comum da
escória, já tão lotada de medíocres de todas as matizes! A escolha é sua, toda
sua e SÓ sua. Pergunte para a sua linda Marcela, mulher de quem ela amaria ser.
Que tipo de Homem ela gostaria de ter ao lado dela!
Acorda, distinto! Certos “bondes”
só passam mesmo uma única vez no ponto onde estamos. Não brinque e nem abuse da
sorte ou dos astros.
Atenciosamente,
Paulo, um brasileiro
·Como logo no início citei o Samuel Wainer,
lembrei-me agora de uma resposta dada pela sua esposa, a linda Danuza Leão (a “Marcela”
dele, na época), quando lhe perguntaram por que ela, tão linda e tão mais jovem
que ele, não o traia. Ela, com a sinceridade, clareza e inteligência que sempre
teve, simplesmente respondeu:
“Porque
eu nunca aceitaria saber que sou casada com um cornudo!”
Menino
da safra de 1952, comecei a trabalhar já tarde, por volta de 1975, dois anos
antes de me formar, já batalhando na Medicina. Portanto, tendo me aposentado em
2014, completei 39 aninhos de labuta. Mesmo não tendo tido um casamento dos
sonhos com a Medicina, exerci minha profissão com empenho e dedicação, fora um
tanto de “cara feia”, às vezes, por não estar onde queria. Assumo a
responsabilidade do meu, digamos, equívoco, mas levei a sério o meu trampo.
Trampei
pacas, sendo que me recordo até de uma ocasião onde, recém-casado (1979),
cheguei a dormir por uma semana fora de casa, já que pulava entre os plantões
aqui e ali. Ou seja, meu quinhão já foi dado. Sem Lei Rouanet ou algo do
gênero, trampei por quase 40 anos!
Hoje,
vivo no ócio. Para alguns, “vagabundeando”. São só uns meros alguns, sem a
menor importância. Hoje, curto meu ócio. Por direito adquirido.
Quando
pensei neste tema, comecei, como sempre, pesquisando um pouco mais a palavra
que aqui iria usar: ÓCIO. Fui ao dicionário etimológico e lá encontrei:
“A palavra negócio vem da combinação de nec +
otium. No latim, otium é descanso, lazer, e a partícula nec é um advérbio de
negação. Praticar o não-ócio é negociar, trabalhar para, depois, dedicar-se ao
que é positivo: viver em paz.”
Sendo
assim, é fácil perceber que hoje não “negocio” mais. Não trabalho mais para
depois... Simplesmente vivo o ócio em sua plenitude.
Houve
um baque ao aposentar-me? Claro que sim. É normal que estranhemos que, do dia
para a noite, não temos mais compromissos com relógio e afins. Meu horário faço
como me convém, no dia. Se quiser acordar às 5 da manhã em pleno domingo, por
exemplo, simplesmente acordo. Se quiser dormir até meio-dia em plena
quarta-feira, idem!
Como
costumo dizer, tornei-me “rico”. Rico quando me recordo que, com o passar dos
anos, acabei definindo pobre como
“aquele que acorda antes do horário que seu corpo gostaria de acordar.”
Independente do quanto entra de $$ em sua conta bancária ao final do mês: 1,
10, 100 ou 1000. Se para isso teve que ir contra ao desejo do seu corpo e
levantou da cama contra a vontade do mesmo, em nome do $$ do final do mês, este
alguém é “pobre.” Acordar antes do horário que o corpo pede para acordar, é o
mesmo que comer sem fome, beber sem sede ou mesmo ir ao banheiro dar uma
mijadinha, sem nada na bexiga(rs). Não dá boa coisa. É algo absolutamente antinatural.
Hoje
o meu ócio é todo ele voltado para o prazer. Para o lazer. Prazer e lazer, não
pedem horas ou dias específicos. O “Saturday Nigth Fever” é coisa de quem só tem mesmo o final de semana para
divertir-se. Depois, vem sempre a famigerada segundona e o trampo ali,
esperando por você, com seu cartão de ponto e/ou reuniões mil para correr atrás
do din-din.
Nada
contra aquele/a que segue sentindo prazer e tesão, mesmo após anos de labuta,
pular da cama quando o despertador toca,
às seis da manhã de uma chuvosa segundona, para correr pro trampo. Não
só não tenho nada contra, como invejo aqueles que assim são. São seres
privilegiados e formam a exceção da exceção. Invejo aquele que, como o Cauby Peixoto, que agora nos deixou, cantou até morrer. Praticamente morreu no palco, em seus juvenis 85 anos, vivendo seu "Bastidores". Não sendo você um Cauby, repense sobre o que anda fazendo com a sua vida. Reflita um pouco mais sobre suas prioridades. Não fosse assim, o horário que vem
logo após o término do trampo não se chamaria happy-hour. O happy-hour é o
despertador avisando que acabou o castigo. Hora então de sermos felizes. Caso
você se encaixe na exceção das exceções, eleve as mãos aos céus. Caso
contrário, repense seu painful time!
No
mínimo, faça como certa ocasião ouvi o Ludwig Waldez dizer: “Você não precisa, necessariamente, fazer
aquilo que ama. Mas, ao menos, ame aquilo que faz!”
Por
isso, repito aqui: hoje, não “negocio” mais! Hoje, sou um ocioso. Hoje, vivo em
paz!
Deixe
de ser platônico, carinha. Eu, por exemplo, já desisti da Fernanda Lima ou mesmo da Diana Krall. Azar delas (rs).
Relembrando o sempre genial Millôr Fernandes, “quem se mata de trabalhar não merece mesmo
viver!”
Estava pensando em vir aqui e
escrever um post intitulado “Tornei-me piegas”, por culpa exclusiva (mais uma
vez) de um rápiro lero com meu amigo Bráulio, quer dizer, Bira, por ter postado
no feice algo sobre os pracinhas da FEB na Segunda Guerra Mundial, quando
resolvi, sem mais “sem” menos (rs), virar 180 graus e postar algo com este
outro título: O Anjo Pornográfico”.
Haverá coerência nesta minha
guinada de 180 graus? Bem, se não houver, a gente inventa uma! O importante é
não perder a piada.
Nelson Rodrigues sempre foi um
dos meus Gurus, como se pode constatar aqui:
e este título me remete ao
ótimo livro do Ruy Castro sobre o meu guru, que recebeu, por mais um momento de
inspiração do seu autor, este título. Alguém que foi ao mesmo tempo, Anjo e
Pornográfico. Polêmico até o último fio
de cabelo, mais ácido do que o pH estomacal (uma vez médico, médico até morrer –
rs), autor de frases que levam uma sutileza de um hipopótamo em uma loja de
porcelana chinesa ( tipo...”O dinheiro compra tudo. Até amor verdadeiro”) e meu
mestre número 1 em ensinar-me a ler/ouvir/escutar/perceber tumimi”, do aquilo que não é dito. As palavras que saem de nossas bocas, muitas vezes não passam de “mipara usar um termo da moda. Dizemos “mimimi” e, na verdade,
estamos pensando as mais pornográficas e pesadas palavras e/ou situações
imaginadas. Dizemos “meus pêsames” para a viúva, quando na verdade estamos
pensando algo do tipo...”quando é que comerei esta gostosa que, prá minha
sorte, acabou de perder aquele escroto de marido??!1”
Então, nelsonrodriguianamente,
passei do Anjo para o Pornográfico.
Quem não me entender, é porque
nunca me conheceu. Agradeço ao meu “paipai” e à minha mamãe, por terem “me tido”:
não fosse isso, não fosse aquela noite de enfado total, onde não havia nada
melhor prá fazer, não estaria eu aqui, hoje (rs). Que bom que tenham “me tido”
naquela noite! Que bom que em 1952 ainda não havia televisão (rs)!
Aí, resultante da noite da “caçapavense”
com o Tenente, veio este que vos fala: nasci de um gozo, imagino. Nasci de um
grande desejo que pintou entre os dois, mesmo que temporário e fugaz. Ou se não
foi tudo isso, sei que não foi nenhuma camisinha furada ou muito menos nenhuma
penitência que os dois estavam pagando. Naquele momento eles queriam, imagino,
priorizar o tesão de cada um, no outro. Com o outro. Na companhia do outro. O
que viria depois, é o que viria depois, como diria meu outro guru Cyro Lavieri.
Mas então, gentemmmm, como
costuma dizer a outra “caçapavense” e “irmã” querida Alba, sei que há espaço,
neste corpinho que Deus me deu (quase 64 aninhos mas com corpinho de 62...e
meio), para que o Anjo e o Pornográfico habitem o mesmo teto. Hora do Anjo,
serei piegas; hora do Pornográfico, serei Devasso, mais que a (beata) Sandy ou
mesmo o Paulo (xará) César Pereio. Na intimidade onde me acho e me encontro,
dou-me o direito de ser “O Médico e o Monstro”: piegas e pornô! Acho que um é
indissolúvel do outro. O piegas não vive sem o pornô e vice-versa. Eles não se
antagonizam. Eles se complementam! Imagino até que, caso eu negue qualquer um
deles, o outro, em solidariedade, também me deixará! Qualquer um deles, em carreira solo, seria metade do
que sou!
Hoje, um momento único em minha
vida, vejo-me, tal e qual uma bela pizza, mezzo a mezzo. Vivo, com prazer, o
piegas e o devasso. Partilho, com prazer, minhas metades. Tendo ou não o outro
Oswaldo – desta vez o Montenegro – como minha trilha sonora!
Minhas “metades” estão salvas,
atuantes, vivas e cheias de prazer!
Salve as minhas metades!
Salvei...as minhas metades!
Hoje consegui, finalmente,
uní-las em um únco e sólido Paulo.
Finalmente, depois de longo e
tenebroso inverno, e algumas poucas primaveras, sinto-me “aberto para balanço.”
O caminho foi longo, árduo e penoso, mas o “ chegar” é mesmo algo magnífico.
Sinto-me hoje, até com uma ponta de aceita presunção, peitar meu querido amigo
Milan Kundera, e escrever meu
best-seller que chamarei de “A Insuportável Lerdeza Em Ser”.
Tenho certeza que MK me entenderia, como já me entendeu em outros tempos. Somos igualmente irônicos, sarcásticos, cínicos e sonhadores. Amamos contar histórias, seja em Praga ou seja em algum bucólico e simplório canto caiçara. Com toda a abissal diferença de qualidade literária de um e de outro, evidente, mas ambas originadas na enorme paixão em falar das nossas emoções, buscas, sentimentos e desejos!
Estou agora, prestes a
completar um aninho de facebook, convidado e incentivado que fui. Na hora certa
para entrar, mas ainda não era a hora certa para abrir-me para o balanço. Ainda
era mais jerico do que minhoco. Ainda minhocava com cabeça de jerico. Hoje,
minhoco, como um verdadeiro anelídeo. O jerico fica guardado, com todo amor e
carinho, por ele nunca ter desistido de mim.
Deixo o jerico balançando em
paz. Mesmo que caia ao final, deixo-o balançando docemente. Caindo, quiçá, de
bêbado e alegria!
DÊ
PLAY
Tive, em meu caminho dentro do
face, é evidente, perdas & ganhos. Mesmo as aparentes perdas, mostraram-se,
todas, ganhos especiais: ganhei quando fui “lido até a página 2” e não gostaram
do que leram. Ganhei quando direto de Niterói, recebi um foribundo discurso de
adeus, motivado, vejam vocês, pelo besteirol da politicalha deste nosso pobre e
podre Brasil político. Ganhei quando não me enquadrei com quem parecia ser
alguém angelical. Ganhei quando, em uma doce Contagem, fui deixado sutilmente
de lado, pois era sabido que nunca fui aquele belo horizonte tão buscado. O
nosso horizonte, onde está nossa riqueza maior, nosso pote de ouro,
encontra-se, como já nos cantava Earl Grant, ali, no fim do NOSSO arco-íris,
pessoal e intransferível.
Hoje, como bom anelídeo,
vejo-me totalmente acordado e formando, finalmente, um par. Um casal: minhoco e
minhoca. Olho para o lado e vejo ambos; ele e ela, juntos, hermafroditas que
somos, nós, anelídeos.
Hoje, é hora do balanço. Hora
de juntar as milhas acumuladas em nossas jornadas, e trocá-las por passagens
para que possamos sair pelo mundo. Cair no mundo, sem medo de machucar-se. Cair
de farra, de tesão, de desejo e de amor pela vida! Cair de boca em tudo que o
mundo tenha, e tem, para nos oferecer de melhor!
Hoje, sem dor, minhoco. Hoje,
sem dor, minhoca! Anelídeos dorminhocos, quem sabe, mas sem dor(es)!
Sempre achei que minha mente
fosse um minhocário. Hoje, novos tempos, resolvi vir até aqui falar um pouco
sobre isso. Comecei xeretando no Google sobre elas e deparei-me, de cara, com
um site onde o autor nos diz sobre “cinco curiosidades sobre as minhocas que talvez
você não saiba”.
Entrei lá e, de saída,
deparei-me com sete curiosidades sobre as minhocas. Depois o louco sou eu. O
carinha intitula cinco e elenca sete. Eu, hein!? Mas vou ater-me mesmo sobre as
cinco primeiras lá mostradas. Acho até que já as conhecia todas:
1.Elas se regeneram, mesmo depois de
partidas/cortadas
2.São sobreviventes de várias espécies, até à era
dos dinossauros
Já me regenerei sim umas “n”
vezes, mesmo partido. Sou um sobrevivente de longa data, inclusive
ultrapassando os frágeis, difíceis e jurássicos laços familiares dos quais vim. Do jeito que sigo fumando, é bem provável mesmo que já não tenha mais pulmões.
Quiçá, um resquício. Minha primeira refeição ocorre lá pelas 18 ou 19 horas do
dia, variando de um congelado Sadia, a um hot-dog ou outra coisinha, entre um
cigarro e outro. Hermafrodita? Bem, veja bem (rs): muita hora nessa calma. O
termo pode ser mais abrangente do que o quanto ele me compete, mas diria que
sim, tenho meu lado “feminino”, que cuido com muito carinho. Não chego a ser
nenhum Aero-Willys Cuspidor ou um Zé Abreu das Candongas Cuspidor 2, mas tenho
meu lado feminino, como canta o Pepeu Gomes. Como sou da época em que “fumar era bonito e
dar a bunda era feio...”, sigo fumando. Acho que meu lado feminino é sapatão!
O Paulo minhoca era mais um
carinha chegado, ou viciado, a procurar pelo em ovo. A achar que um charuto
NUNCA era só um charuto, mesmo desdizendo meu guru Sig. Um carinha que ficava
conjecturando qualquer “bom dia” que ele recebesse, tentando saber/entender o
que o/a outro/a quis dizer com esta frase, “Bom dia”! Era, tal e qual o Cazuza,
um exagerado na minhocologia e sua consequente minhocagem.
Hoje, meio que a partir da
virada de 2015 p/ 2016, e reforçando
após março deste ano, achei o “ovo de Colombo”. Sem pelo e plenamente “charutesco”,
se assim posso dizer. As minhocas podem e devem ser saudadas, mais até do que a
mandioca da Dilma (não querendo dizer aqui, valha-me Deus, que a nossa
presidANTA tenha mandioca. Apesar que a carinha dela me deixa muitas vezes em
dúvida – rs)
Além do mais, sempre soube que
estes dois seres – minhoca e mandioca – são as iscas ideais para se pescar
pacu:“ pacu pequeno, minhoca e pacu grande ... mandioca !”
Mas, sem piadas infames e
pornográficas, de volta às minhocas do
Paulo.
Um tanto de minhocas em nossa
mente é algo inevitável?! Acho que sim. Elas formam quase uma cabeça de medusa
quando se instalam ali em excesso? Por vezes, sim também. Então, se a luta
contra elas é uma luta inglória, há uma saída simplista e estupenda: torná-las
ZEN.
O grande “tchan” acaba se dando
quando conseguimos conviver com elas e criamos um clima para que elas fiquem
zen. Com todas as nossas amiguinhas zen, elas acabam se tornando, como diz o
autor do site citado em sua sétima característica, “uma ótima forma de adubo
para o solo”.
Aí, é só usá-las para deixar
seu “solo” fértil, e depois correr para a colheita das boas coisas que plantou
pois, como li (e postei) outro dia no face, “(es)colhemos aquilo que
plantamos.”
Feito isso, é só abrir um belo
vinho e correr para o abraço!