26 de ago. de 2016

Gênio


De acordo com crenças antigas, divindade ou espírito cuja capacidade decidia ou regia o destino, sendo responsável pelo desencadear dos fatos



Acho que já deu prá ver, pelo andar da carruagem, que não vou falar aqui de "einsteins", QI ou coisas do gênero. Não falarei de coisas do gênero mas sim, de coisas do gênio.

Diria também que, toda pessoa genial é geniosa, mas nem toda pessoa geniosa é genial. Muito pelo contrário. Acho que a grande maioria das pessoas geniosas possuem pouca ou nenhuma genialidade. Mas, com genialidade ou sem, com geniosidade ou sem, sempre encontraremos ali, no outro, seu gênio.

Daí que fico pensando aqui com os meus botões, se nossos encontros e desencontros na vida não seriam, no fundo, o resultado de encontros e desencontros de gênios: entender o outro, aceitar o outro, respeitar o outro e, principalmente, curtir o outro, nada mais seria do que entender, aceitar, respeitar e curtir o gênio do outro. Cada um traz o seu, inseparável do seu ser, lapidado, bem ou mal, com o passar do tempo, carregado de um baú com zilhões de emoções vivenciadas a cada passo que damos.

Entender um (o) gênio, seja ele genial ou genioso, com certeza é algo complicado. Coisa prá gênio (rs)? O gênio é mesmo o espírito responsável pelo desencadear dos fatos. Quando são dois, são então dois espíritos responsáveis pelo desencadear dos fatos que, imagino eu, seja o desejo maior de ambos. Mas qual espírito estará ali prevalecendo em cada um dos envolvidos, para desencadear os fatos? O espírito "santo"? Muito místico! Ou seria o espírito olímpico? Genial, em época de Rio 2016! Spirit of Saint Louis? Muito aéreo!  Mas também pode ser o  espírito de porco, não é? Genioso!  

Sabemos que  tem gente que ainda cisma em buscar/encontrar sua alma gêmea. De minha parte, contento-me em enamorar-me de uma alma gênia. Com x % geniosa e y % genial mas, imprescindível, com alma! Se esta alma gênia tiver um espírito que se encaixe ao meu, tanto melhor:  será uma genial sacada que pode até fazer você levar na boa a sua geniosidade! Assim sendo, longe da busca da alma gêmea, deveria vir a busca da alma gênia ou então, ainda melhor, nem esta; não buscar nem a gêmea e nem a gênia. Simplesmente ficar isso sim, com a própria alma, lavada...  e tocar esta nossa vida adiante, com a alma... levada.

Coisa de gênio...

Genial ou genioso?


Gênio!
 
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20 de jul. de 2016

Uma perfeita viagem



Após a terceira ou quarta caipiroska bebida lá no canto do Stéfano, a R$5,00 cada, nada mais natural que eu tenha voltado para a Pousada, esquecendo a carteira com tudo dentro, pelo meio do caminho. Perfeito!

Meia-hora depois, voltando ao Stéfano, reencontro minha carteira, intacta.

Correndo para pegar a camionete 4x4 do Raimundo (curioso encontrar um cearense chamado Raimundo, né não? – rs), para, de novo, atravessar o nada, normal que eu perca meus óculos de sol. Perfeito!

Três horas depois, já tendo atravessado o nada, estou novamente de posse dos meus óculos, também intactos, recebendo inclusive R$ 50,00 a mais de troco dado pelo Raimundo...devida e honestamente devolvido, no ato. A única dificuldade foi achar o Raimundo certo, no berro, no meio de tantos Raimundos. Mas os R$50,00 foram devidamente devolvidos.

Umas doze horas antes de pegar o voo de volta para SS, natural, claro, que eu jogasse a chave do carro alugado dentro do porta-malas e fechasse em seguida o dito cujo com a chave dentro. Perfeito!

Na manhã seguinte, chaveiro chamado e porta-malas aberto. Intacto!

Faltando menos de uma hora para devolver o carro, nada mais poderia acontecer, evidente.
Ledo engano, senhores.

Tirando o carro da garagem a +/- 5Km/hora, dizendo que minha lerdeza era decorrente do meu lado precavido...BUM!, peguei o toco de árvore que não havia visto, e que estava silenciosa e sorrateiramente colocada no seu lugar que, para meu azar, era atrás do caminho que queria fazer com o carro alugado. Perfeito!

Como já andava meio às turras com o André, que foi o “carinha” que nos alugou o carro, nada melhor do que devolvê-lo batido, para alegria e gozo do mercenário André que, com certeza, ganhará umas merrecas e mais de mim, pelo sinistro, com orçamentos padrão... “pau no c* do turista desavisado e barbeiro. É deste tipo de turista otário que eu vivo, respiro e pago US$ 10,00 pela latinha de cerveja que bebo lá em Miami.”  Perfeito!

Com todos estes contratempos, você, caro/a leitor/a me perguntaria onde está a perfeição. Eu responderia, tranquilo, que em lugar nenhum! Disse ter tido uma perfeita viagem e não uma viagem perfeita!

Foi uma perfeita viagem, recheada de vida, de eventos das mais diversas naturezas, como é, e sempre seguirá sendo, a VIDA: um caminho imperfeito, com perdas e ganhos, com despedidas e encontros, com desencontros e surpresas.

A viagem torna-se “viagem”, lá longe ou no canto em que você estiver, diretamente relacionado com seu estado de espírito. Com estado de espírito leve, feliz, zen e aberto para a vida, tudo merece ser brindado. Não é mesmo, desassossegado Fernandinho?

Tudo vale a pena. Tudo vale as plumas. Tudo vale os brilhos, os paetês, as lantejoulas e as purpurinas. Tudo vale, na construção da sua fantasia!

Tendo ainda a felicidade, que foi o meu caso, de ter ao seu lado uma companheira 100% cúmplice e com a mesma leveza e de bem com a vida, nada nos tira do prumo: Vai conhecer meus amigos chatos, já que amigos de chato, chato são? Perfeito! Vai ser acordada às 3 da manhã por um tsunami? Perfeito! Vai se deparar com um sensual mudinho, nunca dantes visto? Perfeito! Vai se deparar com a “Senhora da Pousada” se derretendo toda para bem servir o Doutor? Perfeito!

Desde que tudo corra a dois, em plena sintonia,  perfeito. Troquemos o nome da Célia por Cida; perfeito! Brinquemos, por poucos minutos, de fazer biquinho um para o outro. Perfeito! Brinquemos de crianças mimadas e  melindradas. Perfeito!

Vamos combinar assim: você recupera meus óculos que eu recupero sua jaqueta, ok? Você se “espanta” (?) com o mudinho, que eu controlo o descontrolado tsunami. Você curte o “espanhol zen”, que eu levo o mel!
Uma perfeita viagem! Uma perfeita companheira e cúmplice. Um perfeito viajante!

Todos imperfeitos!

Estamos então combinados: levo você em minhas “viagens” e você me leva junto em suas viagens. Assim, juntos, seguiremos tendo nossas...viagens e “viagens”!


Perfeito!

    *  Quem se der ao “trabalho” de querer melar isso, estará perdendo seu tempo. Mas, sem problemas. Quem porventura quiser trazer “trabalho”, com certeza o tempo deste alguém não é mesmo precioso! Pode então desperdiça-lo o quanto quiser. Perfeito!

   **  A caixinha dos óculos ficou no porta-luva do carro, claro! Perfeito!

·     ***  Pensei em deixar o texto mais enxuto e curtinho, pois se ficar longo demais, corro o risco do Martin não lê-lo! Ficou longo demais e  o inglês, por este motivo, não vai lê-lo? PERFEITO! (rs)



10 de jul. de 2016

Day After



Ontem, vasculhando curiosidades sobre os nascidos em 09 de julho,
 encontrei este texto que segue. Sempre tentei, mas nunca consegui
 com a mesma clareza, e poesia, deste texto, explicar para os mais chegados, por qual razão eu sempre amei tanto a terapia. 

Quais eram os motivos que me faziam buscar a ajuda de uma profissional. O texto também vai mais longe, acertando mais uma vez na mosca: o quão importante é como este/a profissional se lança e se entrega à nossa busca, em um casamento perfeito. “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”

Esta boneca de pano é mesmo uma guerrilheira quando necessário.

Sinto-me um privilegiado por ter tido a terapeuta que tive ao meu lado nestes últimos anos. Ela, com toda doçura, tirou as rodinhas da minha bicicleta; e eu saí a pedalar pelo parque...e acordei com todos os amores ao meu lado!

Eis o texto:


Tempo de Câncer, nascidos no dia 9 de julho Os que nascem no dia 9 de julho recebem da Lua, que é o planeta regente do signo de Câncer, uma imaginação poderosa que permite que eles vivam num mundo especial, cheio de cores e de imagens que muito poucas pessoas vêem. O interessante, é que não se limitam a imaginar coisas. Eles têm a incrível capacidade de transformar sonhos em realidade. A única condição para que esse dom possa ser utilizado na sua plenitude é a de crescerem num ambiente amoroso onde as muitas histórias que são mestres em contar tenham sido ouvidas com atenção, e não confundidas com mentiras ou sinal de loucura. A natureza sensível desses cancerianos pode ser completamente bloqueada por atitudes frias e repressivas, principalmente na primeira infância. Quando isso acontece, só o ouvido atento e amoroso de um bom terapeuta pode restaurar a autoestima que, para eles é a pedra fundamental do desenvolvimento da individualidade.



9 de jul. de 2016

Textão aos 64

(tesão aos 64)


Em junho de 2014, ainda estava tentando unir minhas forças para sair da minha zona de conforto. Queria “atravessar a porta”, mas o medo me segurava. Nada como um quinhão de “segurança” para nos estagnar, não é mesmo? Mas, aos poucos, em meus passos de lesma, fui, pé ante pé, atravessando a porta, em direção ao desconhecido.
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Exatamente um ano depois, junho de 2015, já estava “do lado de lá da porta”, fora da minha zona de conforto, fazendo minha prece para encontrar finalmente aquilo que tanto busquei, sempre. Escancarei, aos Deuses, minha prece:

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Ainda não era hora. Não somos nós que ditamos o momento certo. São os astros, os Deuses. Teria que se passar mais um tempo para, junto à virada de 2015 para 2016, eu descobrisse a minha princesa, como sempre nos ensinou meu amado Fernandinho Pessoa
 
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Agora sim, tendo encontrado a minha princesa, estava finalmente pronto. Pronto para o partilhar. Então hoje, entrando nos 64 aninhos, já não quero mais nada. Tenho hoje minha “animada” vida!” Hoje, é só alegria! Hoje amo e vivo, e beijo, “como se fuera esta noche la última vez”
Todos os dias será minha última vez!
 
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A “animação” do Textão foi essa. Esta é a minha animação hoje! Esta é a minha vida multimídia. Este é o meu filme. Minha história. Minha vida!
 
Desmenti o Kundera: deixei a “insuportável Lerdeza do Ser” e troquei-a pela   “Inigualável Grandeza de SER... FELIZ!”
 
AMANDO!
 
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Chega de blá-blá-blá.

1......2.....3 : DEU!!!, Deu por hoje!!! Vambora ser feliz!

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Uma criança,  aos 64 aninhos...!

25 de jun. de 2016

Já conhecia por foto



Certa vez  eu, todo animado, mostrei a alguém, pela primeira vez, as Cataratas do Iguaçu que eu já conhecia de outras tantas ocasiões. Paramos no mirante onde as Cataratas se apresentam a nós em todo seu esplendor e disse, todo pimbão: “Eis aqui as famosas Cataratas. Que tal?” Como resposta, recebi esta lapidar frase, acompanhada de uma feição de total enfado e pouco caso: “Ah, eu já conhecia por foto!”

Se eu estivesse ali em estado de ereção total, meu pobre bilauzinho teria, automaticamente, se recolhido à sua insignificância. Foi um balde de água gelada e de broxeza!

Mas, que delícia, a vida não nos reserva só momentos de água gelada e broxeza. Ela também guarda em si, por muitas vezes em cantinhos bem escondidos, o oposto da broxeza: o esplendor da satisfação maior. Da felicidade plena. O espocar dos fogos mil, com nenhum deles sendo de “artifício”! Os fogos de nosso corpo, nossa alma e nossa mente, encaixadas em momentos únicos e sublimes!

Esta magia já havia visto, por “n” vezes, em filmes de Hollywood e afins. São aqueles chamados, filmes piegas! São aqueles adorados pelas donzelas (e alguns donzelos) de plantão, e odiados pelos ditos “cultos e cabeça” : alguns, provavelmente petistas (rs), diriam que são armadilhas e bobagens impostas pelos ianques para nós, povinho subdesenvolvido. São, diriam eles, lavagem cerebral para nos manter alienados quanto à (dura) realidade.

De minha parte, hoje eu digo que nenhum filme “piegas” consegue ser tão envolvente e emocionante quanto o SEU filme piegas! Não há diretor, roteirista ou produtor capaz de fazer, no real, uma “catarata” mais bela e esplendorosa do que aquela que existe ali, ao vivo e em cores!

O SEU filme nenhuma lente - seja a zoom, a grande angular ou qualquer outra - consegue captar em sua plenitude. O SEU filme não consegue ser mostrado, por quem quer que seja e/ou a quem quer que seja, com tudo que ele, de fato, tem e é!

Hoje, MEU filme é pura “pieguice”! E, saibam todos, eu nunca havia visto este filme!



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Viva a nossa louca sanidade. Viva a nossa sadia loucura.

“In vino (& sativa) veritas.”

À vida.
Há vida.
A VIDA!


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26 de mai. de 2016

Carta aberta ao Presidento



Já já, em julho, completarei  64 anos. Minhas lembranças mais remotas da política se remetem ao Jânio Quadros/Vassourinha,  Adhemar de Barros (caixinha do Adhemar), Carvalho Pinto (sem radar),  Carlos Lacerda versus Samuel Wainer, Cacareco e outras pérolas. Lembro-me também que, com que orgulho gigantesco, “dei ouro para o bem do Brasil”, ostentando, todo prosa, minha aliança de latão com estes dizeres ali. Idos tempos, Sr. Temer. “Sua Marcela” ainda não era nem projeto. Ainda faltava muito para nascer a mulher da sua vida. Longínquos tempos.

Hoje, fechando maio de 2016, venho aqui escrever esta carta, com o intuito de consertar minha passividade sobre a minha opinião quanto à  situação do MEU país, dando-me vontade agora de, já que um erro cometi, hoje, parafraseando o distinto, conserta-lo-ei!

Li, dentre tantos pronunciamentos do distinto, um onde o Sr. diz que “Deus lhe deu a chance de salvar o país.” Por favor, leve este pronunciamento a sério, Sr. Presidento. Estamos mesmo necessitando que alguém salve o nosso país e hoje, por desejo dos astros, é o distinto quem está com a caneta e o papel na mão.

Por eu ser do tempo em que se amarrava cachorro com lingüiça, como já expliquei, só acumulei nestes últimos, sei lá, cinquenta anos, frustrações com a classe política. Posso contar nos dedos das mãos, de um Aleijadinho, os políticos dos quais tive orgulho. Meu pai, como bom paulistano da gema, era muito fã do Carvalho Pinto (sem radar) e do Faria Lima, que me lembre, mas pouco fiquei sabendo de verdade sobre um ou outro. Preferi sempre ser moleque de rua e deixar os assuntos adultos, para os adultos. Lembraria, no máximo, do Hélio Beltrão, frente ao Ministério da Desburocratização, já nos anos do, salvo engano, General Figueiredo. Luta inglória do Beltrão; durou o tempo que ele por lá ficou. Depois, a BURROcratização retornou com tudo, acumulando seu troco com juros e correção monetária. Ou o Suplicy, tadinho, cantando Bob Dylan no plenário. Devia estar sem a dose diária do Haldol, Amplictil e Gardenal dele, coitado! Ou com overdose, sei lá!

Mas, voltando, hoje nos vemos em 2016 e, graças ao sapo barbudo et caterva, já me enfronho muito mais, com gosto, e com asco, sobre a política do meu país. Nunca, em meus quase 64 anos, deparei-me com nenhum Sérgio Moro (SM). Nunca conheci alguém com tamanha coragem e empenho e, ainda mais importante, por uma graça da Tetê Espíndola, no lugar certo. Creio piamente que existam outros SMs no país, mas, para o nosso azar, não têm a faca e o queijo na mão. Ele próprio – SM – vem travando batalhas quixotescas, ou kafkanianas, tamanho é o poder daqueles que ele tenta combater e vencer! Ele, como um ser isolado e único, deu o pontapé, lá em Curitiba, em tudo isso que aí está hoje: todo este mar de lama escancarado e exposto. Todo este show infindável de maracutaias, roubalheiras, conchavos de quinta categoria, podridão fétida (apesar do pleonasmo) e uma escrotice sem limites, enquanto o nosso povo segue à míngua.

Um SM, assim como um Pelé, um Ayrton Senna, Maria Esther Bueno, Guga e outros poucos, nascem neste país a cada século, se muito. Um SM, na política então, nasce a cada era geológica ou glacial da terra. É um evento mais raro do que o Papa Francisco ser pego em atitudes pedófilas, com o perdão da comparação. Nesta hora tenho mesmo que ser extremo e radicalizar, entrando com as duas (quatro ?) patas direto no peito do oponente!

Brigamos muito, e seguimos (e seguiremos brigando) para que toda a quadrilha do PT desapareça da face da terra, para todo o sempre. Que cada um deles pague por cada crime cometido, enjaulados e fora do convívio da sociedade. Que tenham também o mesmo fim, todo e qualquer outro político, do partido que seja: Aécio, Cunha, Renan, Ministros do STF ou quem quer que seja.

Mas, prezado Presidento, deixando de lado tantos prolegômenos, eis agora o cerne da questão que me fez vir até aqui, em pleno feriado, escrever estas linhas para o distinto:

Apesar de parcos dias na Presidência, já ficamos sabendo de “n” nomeações do distinto, onde sentimos o nítido cheiro de estarmos trocando seis por meia dúzia. Sai um Ministro com 9 processos e entra outro com 4 ou 5, sei lá. Sai um réu e entra outro indiciado. Sai um ladrão e entra um canalha. Parece que o distinto só está mudando as moscas, sem atacar o estrume vigente!

Oras, distinto, sua hora é agora; é já! Se quer dar veracidade à graça concedida por Ele à sua pessoa, aja AGORA. Sou leigo dos meandros da política (sou só um médico), mas acho que o que necessita ser feito é mais límpido, claro e transparente do que um líquor de uma pessoa saudável que, na Medicina, dizemos ser “límpido como água de rocha!”.

O que o distinto precisa fazer, com grau zero de dificuldade, se “tienes mismo culhones”, é nomear apenas e tão somente seus Ministros e os outros escalões, com a nata da competência e honestidade que, com certeza, ainda temos escondidos por este país de meu Deus. Simplesmente nomeie os notáveis, cada qual em sua praia. Nomeie os notáveis e insuspeitos, em todos os graus, para cercá-lo e ajudá-lo em sua árdua jornada de pouco menos de dois anos. Nomeie sem olhar para a ficha de filiação partidária deste ou daquele. Dê uma banana para a corja que só respira PODER e DINHEIRO. A sede, a gula e a ânsia pelo poder, quando tratamos com a escrotice do ser humano, não tem limites. É um buraco sem fim. A medíocre ganância não acabará nunca, em mentes dos asquerosos e pobres políticos que aí estão. Este é o grande legado deixado pelo, ainda solto, sapo barbudo. A mediocridade se eternizará, se com eles estiver o poder, a caneta e o papel. E o nosso povo seguirá sendo um punhado de “Pedro Pedreiros”, formando o “Admirável Gado Novo”!

O distinto, como já disse aqui, tem o faqueiro inteiro e todos os queijos nas mãos para, de fato, salvar este nosso sofrido país  e mais sofrido ainda povo. Faça isso que aqui sugiro, distinto Senhor. Então, quando acabar seu mandato, o distinto terá um lugar de honra em nossa história – lugar já reservado, com todas as glórias e todo mérito, para o senhor Sérgio Moro – e pegue sua linda Marcela e vá curtir a vida a dois, orgulhoso e com sua consciência tranquila, por cima dos seus então 77 aninhos.

Sua chance é agora, distinto. Entre para a história do nosso país, juntando-se  aos melhores ou seja, com gente da estirpe do SM, um inesquecível divisor de águas nos futuros livros de História. Junte-se ao SM, ao Pelé, Ayrton Senna e outros poucos, e seja também o distinto, o ídolo de todo um país.

Ou vá para a vala comum da escória, já tão lotada de medíocres de todas as matizes! A escolha é sua, toda sua e SÓ sua. Pergunte para a sua linda Marcela, mulher de quem ela amaria ser. Que tipo de Homem ela gostaria de ter ao lado dela!

Acorda, distinto! Certos “bondes” só passam mesmo uma única vez no ponto onde estamos. Não brinque e nem abuse da sorte ou dos astros.


Atenciosamente,

Paulo, um brasileiro

·        Como logo no início citei o Samuel Wainer, lembrei-me agora de uma resposta dada pela sua esposa, a linda Danuza Leão (a “Marcela” dele, na época), quando lhe perguntaram por que ela, tão linda e tão mais jovem que ele, não o traia. Ela, com a sinceridade, clareza e inteligência que sempre teve, simplesmente respondeu:

“Porque eu nunca aceitaria saber que sou casada com um cornudo!”

Não traia o nosso país!

Pense nisso!


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18 de mai. de 2016

Vagabundo, eu?



Menino da safra de 1952, comecei a trabalhar já tarde, por volta de 1975, dois anos antes de me formar, já batalhando na Medicina. Portanto, tendo me aposentado em 2014, completei 39 aninhos de labuta. Mesmo não tendo tido um casamento dos sonhos com a Medicina, exerci minha profissão com empenho e dedicação, fora um tanto de “cara feia”, às vezes, por não estar onde queria. Assumo a responsabilidade do meu, digamos, equívoco, mas levei a sério o meu trampo.


* Aqui, tento "explicar" o meu equívoco: 


Trampei pacas, sendo que me recordo até de uma ocasião onde, recém-casado (1979), cheguei a dormir por uma semana fora de casa, já que pulava entre os plantões aqui e ali. Ou seja, meu quinhão já foi dado. Sem Lei Rouanet ou algo do gênero, trampei por quase 40 anos!

Hoje, vivo no ócio. Para alguns, “vagabundeando”. São só uns meros alguns, sem a menor importância. Hoje, curto meu ócio. Por direito adquirido.

Quando pensei neste tema, comecei, como sempre, pesquisando um pouco mais a palavra que aqui iria usar: ÓCIO. Fui ao dicionário etimológico e lá encontrei:

“A palavra negócio vem da combinação de nec + otium. No latim, otium é descanso, lazer, e a partícula nec é um advérbio de negação. Praticar o não-ócio é negociar, trabalhar para, depois, dedicar-se ao que é positivo: viver em paz.”

Sendo assim, é fácil perceber que hoje não “negocio” mais. Não trabalho mais para depois... Simplesmente vivo o ócio em sua plenitude.

Houve um baque ao aposentar-me? Claro que sim. É normal que estranhemos que, do dia para a noite, não temos mais compromissos com relógio e afins. Meu horário faço como me convém, no dia. Se quiser acordar às 5 da manhã em pleno domingo, por exemplo, simplesmente acordo. Se quiser dormir até meio-dia em plena quarta-feira, idem!

Como costumo dizer, tornei-me “rico”. Rico quando me recordo que, com o passar dos anos, acabei definindo pobre como “aquele que acorda antes do horário que seu corpo gostaria de acordar.” Independente do quanto entra de $$ em sua conta bancária ao final do mês: 1, 10, 100 ou 1000. Se para isso teve que ir contra ao desejo do seu corpo e levantou da cama contra a vontade do mesmo, em nome do $$ do final do mês, este alguém é “pobre.” Acordar antes do horário que o corpo pede para acordar, é o mesmo que comer sem fome, beber sem sede ou mesmo ir ao banheiro dar uma mijadinha, sem nada na bexiga(rs). Não dá boa coisa. É algo absolutamente antinatural.

Hoje o meu ócio é todo ele voltado para o prazer. Para o lazer. Prazer e lazer, não pedem horas ou dias específicos. O “Saturday Nigth Fever” é coisa de quem  só tem mesmo o final de semana para divertir-se. Depois, vem sempre a famigerada segundona e o trampo ali, esperando por você, com seu cartão de ponto e/ou reuniões mil para correr atrás do din-din.

Nada contra aquele/a que segue sentindo prazer e tesão, mesmo após anos de labuta, pular da cama quando o despertador toca,  às seis da manhã de uma chuvosa segundona, para correr pro trampo. Não só não tenho nada contra, como invejo aqueles que assim são. São seres privilegiados e formam a exceção da exceção. Invejo aquele que, como o Cauby Peixoto, que agora nos deixou, cantou até morrer. Praticamente morreu no palco, em seus juvenis 85 anos, vivendo seu "Bastidores". Não sendo você um Cauby, repense sobre o que anda fazendo com a sua vida. Reflita um pouco mais sobre suas prioridades. Não fosse assim, o horário que vem logo após o término do trampo não se chamaria happy-hour. O happy-hour é o despertador avisando que acabou o castigo. Hora então de sermos felizes. Caso você se encaixe na exceção das exceções, eleve as mãos aos céus. Caso contrário, repense seu painful time! 

No mínimo, faça como certa ocasião ouvi o Ludwig Waldez dizer: “Você não precisa, necessariamente, fazer aquilo que ama. Mas, ao menos, ame aquilo que faz!”
Por isso, repito aqui: hoje, não “negocio” mais! Hoje, sou um ocioso. Hoje, vivo em paz!


Deixe de ser platônico, carinha. Eu, por exemplo, já desisti da Fernanda Lima ou mesmo da Diana Krall. Azar delas (rs). 

Relembrando o sempre genial Millôr Fernandes, “quem se mata de trabalhar não merece mesmo viver!”

16 de mai. de 2016

O Anjo Pornográfico



Estava pensando em vir aqui e escrever um post intitulado “Tornei-me piegas”, por culpa exclusiva (mais uma vez) de um rápiro lero com meu amigo Bráulio, quer dizer, Bira, por ter postado no feice algo sobre os pracinhas da FEB na Segunda Guerra Mundial, quando resolvi, sem mais “sem” menos (rs), virar 180 graus e postar algo com este outro título: O Anjo Pornográfico”.

Haverá coerência nesta minha guinada de 180 graus? Bem, se não houver, a gente inventa uma! O importante é não perder a piada.

Nelson Rodrigues sempre foi um dos meus Gurus, como se pode constatar aqui:



e este título me remete ao ótimo livro do Ruy Castro sobre o meu guru, que recebeu, por mais um momento de inspiração do seu autor, este título. Alguém que foi ao mesmo tempo, Anjo e Pornográfico.  Polêmico até o último fio de cabelo, mais ácido do que o pH estomacal (uma vez médico, médico até morrer – rs), autor de frases que levam uma sutileza de um hipopótamo em uma loja de porcelana chinesa ( tipo...”O dinheiro compra tudo. Até amor verdadeiro”) e meu mestre número 1 em ensinar-me a ler/ouvir/escutar/perceber tumimi”, do aquilo que não é dito. As palavras que saem de nossas bocas, muitas vezes  não passam de “mipara usar um termo da moda. Dizemos “mimimi” e, na verdade, estamos pensando as mais pornográficas e pesadas palavras e/ou situações imaginadas. Dizemos “meus pêsames” para a viúva, quando na verdade estamos pensando algo do tipo...”quando é que comerei esta gostosa que, prá minha sorte, acabou de perder aquele escroto de marido??!1”

Então, nelsonrodriguianamente, passei do Anjo para o Pornográfico.

Quem não me entender, é porque nunca me conheceu. Agradeço ao meu “paipai” e à minha mamãe, por terem “me tido”: não fosse isso, não fosse aquela noite de enfado total, onde não havia nada melhor prá fazer, não estaria eu aqui, hoje (rs). Que bom que tenham “me tido” naquela noite! Que bom que em 1952 ainda não havia televisão (rs)!

Aí, resultante da noite da “caçapavense” com o Tenente, veio este que vos fala: nasci de um gozo, imagino. Nasci de um grande desejo que pintou entre os dois, mesmo que temporário e fugaz. Ou se não foi tudo isso, sei que não foi nenhuma camisinha furada ou muito menos nenhuma penitência que os dois estavam pagando. Naquele momento eles queriam, imagino, priorizar o tesão de cada um, no outro. Com o outro. Na companhia do outro. O que viria depois, é o que viria depois, como diria meu outro guru Cyro Lavieri.

Aos curiosos em conhecê-lo, Cyro, cliquem aqui:



Mas então, gentemmmm, como costuma dizer a outra “caçapavense” e “irmã” querida Alba, sei que há espaço, neste corpinho que Deus me deu (quase 64 aninhos mas com corpinho de 62...e meio), para que o Anjo e o Pornográfico habitem o mesmo teto. Hora do Anjo, serei piegas; hora do Pornográfico, serei Devasso, mais que a (beata) Sandy ou mesmo o Paulo (xará) César Pereio. Na intimidade onde me acho e me encontro, dou-me o direito de ser “O Médico e o Monstro”: piegas e pornô! Acho que um é indissolúvel do outro. O piegas não vive sem o pornô e vice-versa. Eles não se antagonizam. Eles se complementam! Imagino até que, caso eu negue qualquer um deles, o outro, em solidariedade, também me deixará! Qualquer  um deles, em carreira solo, seria metade do que sou!

Hoje, um momento único em minha vida, vejo-me, tal e qual uma bela pizza, mezzo a mezzo. Vivo, com prazer, o piegas e o devasso. Partilho, com prazer, minhas metades. Tendo ou não o outro Oswaldo – desta vez o Montenegro – como minha trilha sonora!

Minhas “metades” estão salvas, atuantes, vivas e cheias de prazer!
Salve as minhas metades!

Salvei...as minhas metades!

Hoje consegui, finalmente, uní-las em um únco e sólido Paulo.

Por isso, hoje... “somos quatro” (rs)!!


DÊ PLAY


3 de mai. de 2016

Aberto para balanço



Finalmente, depois de longo e tenebroso inverno, e algumas poucas primaveras, sinto-me “aberto para balanço.” O caminho foi longo, árduo e penoso, mas o “ chegar” é mesmo algo magnífico. Sinto-me hoje, até com uma ponta de aceita presunção, peitar meu querido amigo Milan Kundera,  e escrever meu best-seller que chamarei de “A Insuportável Lerdeza Em Ser”. Tenho certeza que MK me entenderia, como já me entendeu em outros tempos. Somos igualmente irônicos, sarcásticos, cínicos e sonhadores. Amamos contar histórias, seja em Praga ou seja em algum bucólico e simplório canto caiçara. Com toda a abissal diferença de qualidade literária de um e de outro, evidente, mas ambas originadas na enorme paixão em falar das nossas emoções, buscas, sentimentos e desejos!

·        Relembrando aqui meu “histórico” com o Kundera:




Estou agora, prestes a completar um aninho de facebook, convidado e incentivado que fui. Na hora certa para entrar, mas ainda não era a hora certa para abrir-me para o balanço. Ainda era mais jerico do que minhoco. Ainda minhocava com cabeça de jerico. Hoje, minhoco, como um verdadeiro anelídeo. O jerico fica guardado, com todo amor e carinho, por ele nunca ter desistido de mim.

Deixo o jerico balançando em paz. Mesmo que caia ao final, deixo-o balançando docemente. Caindo, quiçá, de bêbado e alegria!

DÊ PLAY




Tive, em meu caminho dentro do face, é evidente, perdas & ganhos. Mesmo as aparentes perdas, mostraram-se, todas, ganhos especiais: ganhei quando fui “lido até a página 2” e não gostaram do que leram. Ganhei quando direto de Niterói, recebi um foribundo discurso de adeus, motivado, vejam vocês, pelo besteirol da politicalha deste nosso pobre e podre Brasil político. Ganhei quando não me enquadrei com quem parecia ser alguém angelical. Ganhei quando, em uma doce Contagem, fui deixado sutilmente de lado, pois era sabido que nunca fui aquele belo horizonte tão buscado. O nosso horizonte, onde está nossa riqueza maior, nosso pote de ouro, encontra-se, como já nos cantava Earl Grant, ali, no fim do NOSSO arco-íris, pessoal e intransferível.

Hoje, como bom anelídeo, vejo-me totalmente acordado e formando, finalmente, um par. Um casal: minhoco e minhoca. Olho para o lado e vejo ambos; ele e ela, juntos, hermafroditas que somos, nós, anelídeos.

Hoje, é hora do balanço. Hora de juntar as milhas acumuladas em nossas jornadas, e trocá-las por passagens para que possamos sair pelo mundo. Cair no mundo, sem medo de machucar-se. Cair de farra, de tesão, de desejo e de amor pela vida! Cair de boca em tudo que o mundo tenha, e tem, para nos oferecer de melhor!

Hoje, sem dor, minhoco. Hoje, sem dor, minhoca! Anelídeos dorminhocos, quem sabe, mas sem dor(es)!

Portas abertas para o balanço das minhocas!

DÊ PLAY



2 de mai. de 2016

A Minhoca Zen



Sempre achei que minha mente fosse um minhocário. Hoje, novos tempos, resolvi vir até aqui falar um pouco sobre isso. Comecei xeretando no Google sobre elas e deparei-me, de cara, com um site onde o autor nos diz sobre  “cinco curiosidades sobre as minhocas que talvez você não saiba”.

Entrei lá e, de saída, deparei-me com sete curiosidades sobre as minhocas. Depois o louco sou eu. O carinha intitula cinco e elenca sete. Eu, hein!? Mas vou ater-me mesmo sobre as cinco primeiras lá mostradas. Acho até que já as conhecia todas:

1.     Elas se regeneram, mesmo depois de partidas/cortadas
2.     São sobreviventes de várias espécies, até à era dos dinossauros
3.     Não possuem pulmões
4.     Comem quase nada



Bão, e o Paulo minhoca ?

Já me regenerei sim umas “n” vezes, mesmo partido. 
Sou um sobrevivente de longa data, inclusive ultrapassando os frágeis, difíceis e jurássicos laços familiares dos quais vim. 
Do jeito que sigo fumando, é bem provável mesmo que já não tenha mais pulmões. Quiçá, um resquício. 
Minha primeira refeição ocorre lá pelas 18 ou 19 horas do dia, variando de um congelado Sadia, a um hot-dog ou outra coisinha, entre um cigarro e outro. 
Hermafrodita? Bem, veja bem (rs): muita hora nessa calma. O termo pode ser mais abrangente do que o quanto ele me compete, mas diria que sim, tenho meu lado “feminino”, que cuido com muito carinho. Não chego a ser nenhum Aero-Willys Cuspidor ou um Zé Abreu das Candongas Cuspidor 2, mas tenho meu lado feminino, como canta o Pepeu Gomes.  Como sou da época em que “fumar era bonito e dar a bunda era feio...”, sigo fumando. Acho que meu lado feminino é sapatão!

O Paulo minhoca era mais um carinha chegado, ou viciado, a procurar pelo em ovo. A achar que um charuto NUNCA era só um charuto, mesmo desdizendo meu guru Sig. Um carinha que ficava conjecturando qualquer “bom dia” que ele recebesse, tentando saber/entender o que o/a outro/a quis dizer com esta frase, “Bom dia”! Era, tal e qual o Cazuza, um exagerado na minhocologia e sua consequente minhocagem.

Hoje, meio que a partir da virada de 2015 p/ 2016, e  reforçando após março deste ano, achei o “ovo de Colombo”. Sem pelo e plenamente “charutesco”, se assim posso dizer. As minhocas podem e devem ser saudadas, mais até do que a mandioca da Dilma (não querendo dizer aqui, valha-me Deus, que a nossa presidANTA tenha mandioca. Apesar que a carinha dela me deixa muitas vezes em dúvida – rs)

Além do mais, sempre soube que estes dois seres – minhoca e mandioca – são as iscas ideais para se pescar pacu: “ pacu pequeno, minhoca e pacu grande ... mandioca !”

Mas, sem piadas infames e pornográficas,  de volta às minhocas do Paulo.

Um tanto de minhocas em nossa mente é algo inevitável?! Acho que sim. Elas formam quase uma cabeça de medusa quando se instalam ali em excesso? Por vezes, sim também. Então, se a luta contra elas é uma luta inglória, há uma saída simplista e estupenda: torná-las ZEN.

O grande “tchan” acaba se dando quando conseguimos conviver com elas e criamos um clima para que elas fiquem zen. Com todas as nossas amiguinhas zen, elas acabam se tornando, como diz o autor do site citado em sua sétima característica, “uma ótima forma de adubo para o solo”.

Aí, é só usá-las para deixar seu “solo” fértil, e depois correr para a colheita das boas coisas que plantou pois, como li (e postei) outro dia no face, “(es)colhemos aquilo que plantamos.”


Feito isso, é só abrir um belo vinho e correr para o abraço!
Vamos, pois,  saudar as minhocas!



Tin-tin