2 de mai. de 2016

A Minhoca Zen



Sempre achei que minha mente fosse um minhocário. Hoje, novos tempos, resolvi vir até aqui falar um pouco sobre isso. Comecei xeretando no Google sobre elas e deparei-me, de cara, com um site onde o autor nos diz sobre  “cinco curiosidades sobre as minhocas que talvez você não saiba”.

Entrei lá e, de saída, deparei-me com sete curiosidades sobre as minhocas. Depois o louco sou eu. O carinha intitula cinco e elenca sete. Eu, hein!? Mas vou ater-me mesmo sobre as cinco primeiras lá mostradas. Acho até que já as conhecia todas:

1.     Elas se regeneram, mesmo depois de partidas/cortadas
2.     São sobreviventes de várias espécies, até à era dos dinossauros
3.     Não possuem pulmões
4.     Comem quase nada



Bão, e o Paulo minhoca ?

Já me regenerei sim umas “n” vezes, mesmo partido. 
Sou um sobrevivente de longa data, inclusive ultrapassando os frágeis, difíceis e jurássicos laços familiares dos quais vim. 
Do jeito que sigo fumando, é bem provável mesmo que já não tenha mais pulmões. Quiçá, um resquício. 
Minha primeira refeição ocorre lá pelas 18 ou 19 horas do dia, variando de um congelado Sadia, a um hot-dog ou outra coisinha, entre um cigarro e outro. 
Hermafrodita? Bem, veja bem (rs): muita hora nessa calma. O termo pode ser mais abrangente do que o quanto ele me compete, mas diria que sim, tenho meu lado “feminino”, que cuido com muito carinho. Não chego a ser nenhum Aero-Willys Cuspidor ou um Zé Abreu das Candongas Cuspidor 2, mas tenho meu lado feminino, como canta o Pepeu Gomes.  Como sou da época em que “fumar era bonito e dar a bunda era feio...”, sigo fumando. Acho que meu lado feminino é sapatão!

O Paulo minhoca era mais um carinha chegado, ou viciado, a procurar pelo em ovo. A achar que um charuto NUNCA era só um charuto, mesmo desdizendo meu guru Sig. Um carinha que ficava conjecturando qualquer “bom dia” que ele recebesse, tentando saber/entender o que o/a outro/a quis dizer com esta frase, “Bom dia”! Era, tal e qual o Cazuza, um exagerado na minhocologia e sua consequente minhocagem.

Hoje, meio que a partir da virada de 2015 p/ 2016, e  reforçando após março deste ano, achei o “ovo de Colombo”. Sem pelo e plenamente “charutesco”, se assim posso dizer. As minhocas podem e devem ser saudadas, mais até do que a mandioca da Dilma (não querendo dizer aqui, valha-me Deus, que a nossa presidANTA tenha mandioca. Apesar que a carinha dela me deixa muitas vezes em dúvida – rs)

Além do mais, sempre soube que estes dois seres – minhoca e mandioca – são as iscas ideais para se pescar pacu: “ pacu pequeno, minhoca e pacu grande ... mandioca !”

Mas, sem piadas infames e pornográficas,  de volta às minhocas do Paulo.

Um tanto de minhocas em nossa mente é algo inevitável?! Acho que sim. Elas formam quase uma cabeça de medusa quando se instalam ali em excesso? Por vezes, sim também. Então, se a luta contra elas é uma luta inglória, há uma saída simplista e estupenda: torná-las ZEN.

O grande “tchan” acaba se dando quando conseguimos conviver com elas e criamos um clima para que elas fiquem zen. Com todas as nossas amiguinhas zen, elas acabam se tornando, como diz o autor do site citado em sua sétima característica, “uma ótima forma de adubo para o solo”.

Aí, é só usá-las para deixar seu “solo” fértil, e depois correr para a colheita das boas coisas que plantou pois, como li (e postei) outro dia no face, “(es)colhemos aquilo que plantamos.”


Feito isso, é só abrir um belo vinho e correr para o abraço!
Vamos, pois,  saudar as minhocas!



Tin-tin


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