29 de jan. de 2014

Mudança



Pois é, gente: fiquei uma semana sem vir aqui postar algo ou algo que não fosse “só” música. A culpada direta do meu sumiço é essa tal de mudança, tão dita, falada, cantada em prosa e verso, mas de ocorrência real tão ocasional. Um tantinho de culpa tb por parte da SEDUC, claro, pois em janeiro, ano após ano, ela resolve “ditar as regras" lá pelo setor onde  trabalho dizendo como devemos proceder e agir, do modo e no tempo que ela SEDUC necessita, passando por cima de qquer cronograma e/ou outras funções que o meu setor tb tenha que fazer frente, como perícias e outros babados. Qdo a SEDUC quer, ela (pensa que) manda; e é, todas as vezes e todos os anos..."para ontem"! A SEDUC se vê algo assim como "a Secretaria das Secretarias". Mas, a penitência da SEDUC já virou regra e, além do mais, é difícil contrapor-se contra as ordens, os mandos (e desmandos) da rainha, outrora angelical e hoje Regente! Só falta agora dia 22 de fevereiro tornar-se feriado Municipal...obrigatório (rs)!
Porém o assunto aqui é outro; nada de ficar parado no chororô pois,  “quem conta um conto aumenta um Couto”!

Falemos pois de mudanças!

Lembro-me dos dias passados em uma Clínica de Repouso, onde o “dotô” Psiquiatra que cuidava dos doidinhos de lá dizia enfaticamente o qto é difícil, beirando o impossível, alguém mudar de fato, em sua essência. Tb nada direi, já dizendo, de pessoas que mudam não pela essência, mas pela e$$ência e pelo poder; mas este tb é um outro con(u)to. Mudar em sua essência maior. Mudar naquilo que vc traz hoje com vc, fruto dos seus tantos aninhos de vida já vividos e que seguem deixando-a(o) infeliz, amargurado, triste ou com um saborzinho amargo na boca. Mudar em busca do seu bem-estar maior,  pleno, total e absoluto.

As forças para que vc siga estagnado onde está são tantas, que só mesmo com MUITO esforço conseguiremos mudar. É aquele manjado chavão qdo atrelamos as nossas mudanças com o exemplo de cuidar de uma plantinha: regá-la e podá-la todo dia. Cuidar do qto de sol e água ela deve receber durante o dia. Protegê-la do vento, etc e tal.... Tudo isso é bater em uma mesma tecla, é dizer o infinitamente já dito...mas é mesmo o único caminho para que vc, quem sabe um dia, alcance a mudança que tanto quer.

Coloquei-me disposto a, em 2014, mudar dentro deste radicalismo dito, tocando a minha vida com os cuidados que uma plantinha recém-plantada merece ter. Com os cuidados que a MINHA mudança merece ter. Mudar para aquilo que de fato quero.

Sigo firme e vigilante, sabendo tb que “forças opostas” seguirão, vez ou outra, atravessando o meu caminho pois como tb descobri neste período final de 2013/começo de 2014...por mais que vc mude, não se engane, o mundo lá de fora seguirá sendo absolutamente o mesmo. Não queira que ele acorde no mesmo pique ou com o mesmo empenho seu. Cuide da SUA mudança, da SUA planta, do seu “mundinho”!


Sem querer alongar-me demais, deixo, completando este meu novo post aqui, o texto de um autor chamado Zinker e.....uma mera foto do meu vaso recém-plantado de 11 horas, com meros sete dias de vida. Com não mais que  R$ 12,00 gastos em uma cx de 15 mudinhas e mais os cuidados necessário, ela assim está depois de uma semana de (nova) vida! Tenho me esforçado em fazê-lo florescer cada vez mais. Quero seguir florescendo, com ele!



* "Sujei as mãos" para plantá-lo... e optei tb em deixar um "resto" de bromélia que lá já existia. Que cada um entenda este simbolismo a seu modo!





Zinker  -  On Public Knowledge and Personal Revelation


Se um homem na rua fosse buscar o seu ego, que tipo de pensamentos inspiradores ele descobriria, quanto à modificação de sua existência? Talvez ele descobrisse que seu cérebro ainda não morreu, que seu corpo ainda não secou, e que, esteja onde estiver no momento, ainda é o criador do seu próprio destino. Ele pode modificar este destino levando a sério a sua resolução de mudar,  lutando contra suas resistências mesquinhas, contra a mudança e o medo, aprendendo mais a respeito de sua mente, experimentando um comportamento que preencha suas necessidades reais, executando atos reais, em vez de conceituá-los, praticando a visão, audição, tato e sentimento como nunca usou esses sentidos, criando algo com as próprias mãos sem pedir a perfeição, descobrindo quando ele procede de maneira auto-destruidora, escutando as palavras que pronuncia para a mulher, os filhos e amigos, escutando a si mesmo e olhando nos olhos dos que falam com ele, aprendendo a respeitar o processo de seus próprios encontros criativos e tendo fé de que eles o levarão breve a algum lugar.

Temos de nos lembrar, porém, de que nenhuma modificação ocorre sem um trabalho duro e sem que você suje as mãos. Não há fórmulas nem livros a decorar para você se tornar você.

Só sei disso: eu existo, sou, estou aqui, estou me tornando, eu faço a minha vida, e ninguém mais a faz por mim. Tenho que enfrentar as minhas próprias deficiências, erros, delitos. Ninguém pode sofrer o meu não-ser como eu, mas amanhã é outro dia e tenho que me resolver a levantar da cama e tornar a viver. E, se eu fracassar, não terei o consolo de por a culpa em você, na vida ou em Deus.


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