1 de ago. de 2015

Desafio 2



Em Igaratá desde ontem. Eu e meus dois amados cães. Não consegui colocar minha CPU on-line. Net pra mim, enquanto estiver por aqui, só mesmo via celular. Ou seja, ½ net, já que pra mim, surfar na net, no meu blog, no face e outros caminhos, só mesmo via CPU conectada. O cel só não me deixa ilhado total, mas não me traz as ondas certas para “surfar”!

(a “menas” – rs – que eu procure um cyber-café. Algo que estou pensando, e fazendo, aqui neste momento)

Aproveito ter só um limão e tento fazer a melhor limonada possível! Ficar comigo mesmo. Com meus pensamentos, minhas inquietações, meus dilemas, minhas dúvidas e minha profusão de pensamentos e idéias. Tentar colocar um pouco de ordem neste balaio de gatos! É miado pra tudo quanto é lado!!

Muito mais difícil do que ler ou entender o Kant. Meus “parágrafos mentais” são mais intermináveis do que os dele. E sem pontuação alguma ainda por cima!! É um tsunami seguindo seu rumo. Destruidor? Se algo foi destruído, prepare-se então para reconstruir, em bases ainda mais sólidas! Os reais tsunamis podem pintar no momento que a Tetê assim desejar! Não depende de você!

Mas existem tsunamis seus também. Para que estes apareçam só precisa de um pequeno “abalo lá pelas profundezas da alma” que ele começa a se formar. Contra esses você pode até tentar se precaver ou se prevenir!

Porém, com mais ou menos tsunamis meus, acho que, para me casar, terei que levá-los junto. Eles fazem parte do meu pacote, sobre o qual falei no tópico “Elementar...”! Será um ménage: ou uma troca de casais, quem sabe! Se o outro lado também vier com seu quinhão de tsunamis, seremos um quarteto. Um quarteto de cordas: um dará corda para o outro(rs)!

Será uma bela suruba a quatro, com o perdão da palavra! Sem espaço para um quinto. Nem se for o quinto...dos infernos!

Como disse o Clóvis, sei lá em qual vídeo e sei lá citando quem: se somos algum instrumento musical, melhor ser mesmo um instrumento de corda, como uma harpa, do que uma corneta. A harpa, após o dedilhar dos seus dedos, segue vibrando, mesmo depois do seu dedilhar; e a música se faz, seguindo em frente. A corneta só se transforma em algo musical e audível, enquanto durar o seu sopro. Para um fumante “invertebrado” como eu, convenhamos, não é mesmo muito bom confiar na extensão do meu sopro!

Prefiro um dedilhar. É mais leve, mais ligth, mais suave e mais delicado! Mais terno e eterno, mesmo na sua finitude!

Como fugimos do estar só, não é? Quanto medo de ficarmos sós!! Vendemos a alma ao diabo p/ não ficarmos sozinhos! Abrimos mão do essencial: descobrir o quarteto, a orquestra toda, dentro de você mesmo!
A descoberta suprema que não só podemos ser uma orquestra inteira mas, e principalmente, o maestro desta Sinfônica. Com harpas e cornetas. Com cordas e sopros...

Parece que não sabemos mesmo seguir carreira solo; ou fazer do nosso show, um “Acústico” da MTV. Sempre queremos uma parceria!

Sendo ela inevitável ou não (há discordâncias qto a isso), que seja como uma “jam session”: sem pauta, sem acordes pré-determinados, sem notas a serem lidas na partitura, sem momento certo para começar e muito menos acabar. Que cada um siga seu instinto e seu desejo, durante aquela apresentação. Que cada um case com o outro, tentando acompanhá-lo, cada um com seus próprios acordes, com seus próprios insigths do momento, para que o show, enquanto durar, seja de fato uma performance a dois!

Acerte o compasso, é a mensagem que tiro p/ mim mesmo, agora que estou fechando o tópico. Acerte a/na melodia! Faça sua própria e intransferível jam session. Ou divida o seu palco com alguém na mesma sintonia melódica. Você saberá reconhecê/-lo(a) quando ele(a) pintar. Fique sintonizado, com os ouvidos atentos!

Vá ensaindo. Não pare de ensaiar. O show pode começar a qualquer momento!

Sem dó e nem dê !

Sei que, caso acerte na melodia, ela “mi fá(z) sol;lá  Ou mesmo aqui, sozinho, em Igaratá...”si” assim eu quiser e desejar!!


Afinal...”quem canta (só) os seus males, espanta!!”


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