29 de nov. de 2013

Ainda "de menor"



(Redação escolar feita qdo tinha16 aninhos)

  UMA FOLHA NA TEMPESTADE


                        Lá estava ela; sozinha, mas feliz por estar em um lugar, do qual poderia apreciar as belezas que a natureza proporcionava. Tudo era céu, tudo era sol, tudo era paz, tudo era belo...
                        Ao longe, começa a distinguir os largos passos que vinham sendo dados pela tempestade. O seu mundo de paz estava chegando ao fim e, se ela não possuir a força necessária para enfrentar o inimigo próximo, poderá ser a última vez que ela vive feliz e alegre.
                        A força do inimigo era brutal. Quando a tempestade já fazia parte do seu mundo, ela encontrava a força necessária, por ver as suas várias amigas serem devastadoramente levadas pelo inimigo.
                        Ao chocar-se com a tragédia que envolvia suas amigas, temia pelo seu próprio fim.
                        - “Não, não acabarei como minhas amigas. Preciso vencê-la, custe o que custar. A minha vida é demasiadamente preciosa para perdê-la, sem antes batalhar...”
                        Nessa hora ela começou a lembrar o quão bom era estar em sua solitária árvore, enquanto nela reinava a paz.
                        Não era linda, era feia... Não era apreciada, era esquecida...Era aquele pequenino pássaro, o único que não se esquecia de visitá-la, fazendo em sua árvore, uma pausa para os seus vôos.
                        - “Será que ele ainda está vivo? Será que após a tempestade ele voltará a me visitar...?”
                        Enquanto ela meditava, não viu que seu único, mas verdadeiro amigo, chegava para socorrê-la. Ao abrir de suas asas, a folha ficou livre da tempestade. O seu frágil corpo estava sendo guardado pelo paravento formado pelas asas amigas...
                        Não poderia esperar melhor felicidade. Havia escapado do inimigo, com a ajuda daquela que deu a ela, a força necessária para não haver se entregado à morte.
                        Não era linda, era feia... Não era apreciada, era esquecida... Não era só, era amada... Não era a morte, era a vida...
                        Existia nela, a força maior que no mundo não tem: A vontade de viver, viver sempre para alguém...


 (1968)

Alguém.

Alguém quem? Alguém ou “alguém”? Alguém ninguém? Quem? Alguém além? Algo além?

“Ontem” achei que tivesse achado. Achei que achei!

Hoje, acho que achei!

Acho!

Sou alguém.

Achei!

Axé!

Até!
(2013)







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