24 de jul. de 2015

Quer que seja do seu jeito?



Subida p/ Igaratá adiada para amanhã (acordo e subo), resolvi dar mais um pulinho aqui. Saí p/ ver umas coisinhas e coisa e tal e depois parei p/ comer e bebericar algo.

Lá pelas tantas chamei o simpático e atencioso garçom e pedi:

"- Por favor, pede p/ me fazer um x-salada. Mas, olha, pede p/ ser sem maionese, caprichar nas rodelas de tomate e com o queijo beeeeemmmm derretido, ok?"

Lá foi ele.

Em seguida levantei p/ ir fazer um xixi básico e, passando ao lado do caixa, deu p/ ouvir a moçoila fazendo o meu pedido ali na janelinha que dá prá cozinha:

" - Sai um x-salada!"

Então. Pois é. É assim mesmo, né? Vai brigar, espernear, xingar, lamentar?

Do yourself, my brother! If you can, do yoursef or..."

Lembrei-me deste longo e profundo post que aqui coloquei, nos idos de 2013, em uma fase ainda um pouco mais ranzinza com as pessoas e o mundo:


Mas, saindo dos x-salada(s) da vida e mergulhando nas profundezas d'alma, o que muda?

Se não nada, muito pouca coisa! Vivemos querendo que as coisas e até as pessoas sejam do jeito que NÓS gostaríamos que fosse. Vivemos quase que exigindo que seja do nosso jeito, ou botando a bronca no trombone, quando não é! Até no amor agimos assim. Queremos que o amado/a amada seja do jeitinho que gostaríamos que fosse. Depois vem o tal de Platão e fala sobre o amor platônico e vc não sabe de onde ele tirou isso...rs

Não adianta insistir. Ou siga insistindo, se quiser. Gosta de dar murro em ponta de faca? Este é o seu jeito; dar murro em ponta de faca? Então tá. Mas depois não venha reclamar pro "dotô" que está com a mãozinha dodói!
Onde eu quero chegar? Até onde der p/ chegar e aí está a sacada: eu tento mesmo, o quanto me for possível tentar, que isto ou aquilo, ou até no amor, as coisas sejam e aconteçam como gostaria. Acho que é um desejo universal, mesmo que tolo. Afinal, somos todos grandes tolinhos neste mundo.

Mas me faz bem saber que a minha parte eu fiz. A minha lição de casa foi feita. Se ela, ao esbarrar no outro, parou e não seguiu adiante, são outros quinhentos. É essencial, para mim, e meu jeito de ser, saber que fiz tudo que estava ao meu alcance. Que fiz tudo que ME competia. Não vingou? A Tetê deve saber as razões. Pergunte p/ ela, se quiser!!

Terceirizar a responsabilidade sobre  os acontecimentos que vc gostaria que acontecessem, é mesmo o "ó do borogodó!"

Fez a xepa na feira e sobrou só com um limão? Tente fazer a melhor limonada possível, uai!! Ou vai seguir querendo uma laranjada??

Ou mude o rumo da prosa. Ou o prumo da rosa, sei lá!!!

Ou espere a noite chegar, para experimentar a vida pelo prisma  do genial Millôr quando diz que...

"De noite, todos os pardos são gatos"!!



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